Depois de se consolidar como um dos maiores centros de inclusão social por meio da dança e da música, tendo a Vale como principal parceira, o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano mais uma vez inova com o lançamento de um programa de inclusão digital e desenvolvimento social, que vai envolver não só seus 360 beneficiários, como toda a comunidade corumbaense, com cursos de capacitação e formação profissional na área de tecnologia da informação e comunicação.
Para isso, o Moinho firmou parceria com a Cisco, responsável pelos consagrados cursos Networking Academy, ministrados em 10 mil instituições de ensino que incluem escolas secundárias, escolas técnicas, faculdades e organizações de base comunitária de 165 países, com mais de 1 milhão de alunos inscritos este ano em todo o planeta. “Trata-se da maior escola de cursos práticos de tecnologia de informação e comunicação do mundo, com 10 mil academias, entre elas agora também a do Moinho”, ressalta o consultor Alexander Carlos, especialista em tecnologia da informação contratado pelo Moinho.
Além da Cisco, novos parceiros serão fundamentais para o Moinho desenvolver o programa, como escolas, universidades, poder público e empresas privadas. Os cursos de capacitação profissional deverão identificar talentos que virão a se tornar monitores e instrutores. A formação abre um leque para a geração de renda por meio de prestação de serviços, projetos e parcerias, sempre dentro do conceito de sustentabilidade. “Outro importante pilar é a empregabilidade e empreendedorismo, já que a mão de obra qualificada pelo Moinho será empregada no mercado de trabalho”, acentua o consultor Alexander Carlos.
O programa foca adolescentes e jovens dos 16 aos 19 anos, que começam a abrir portas nos diferentes caminhos dos estudos e do mercado de trabalho. Até dezembro, de 30 a 40 pessoas já terão sido selecionadas para uma futura equipe de 20 integrantes. O trabalho se desenvolve desde junho e a primeira equipe de cinco nomes com beneficiários do Moinho já está formada. Entre eles estão jovens que integram o grupo do Nutec (Núcleo Tecnológico do Moinho): Hernani Paravisini (coordenador), Henrique Malta Cartens, Fernando Olavo Ojeda, Emmanuel Montalvão Leite e José Eli Alves. “Estou empolgado com o curso, que vai trazer muitas novidades para o Moinho e a comunidade”, afirmou Fernando Olavo Ojeda. “Vim de Roboré, moro em Puerto Suarez e recebo no Moinho minha grande oportunidade de crescimento profissional”, atestou o boliviano José Eli Alves.
Jovens do Nutec Moinho fazem estágio no Morro dos Macacos
Dentro da nova proposta, será muito importante a participação do Nutec, que já tem sua base montada no Moinho com aulas práticas de produção de áudio e vídeo, fotografia e uma série de serviços digitais. Henrique Malta Cartens, de 17 anos, um dos integrantes do Nutec, selecionado para o curso Cisco Networking Academy, viveu sua primeira experiência fora de casa ao participar de um estágio de duas semanas na Ong Ceaca (Centro Educacional e Ação da Criança e Adolescente Lídia dos Santos), na comunidade Morro dos Macacos, onde existe uma importante base de inclusão digital, e no Inpar (Instituto Álvaro Reis de Assistência à Criança e ao Adolescente), na Cidade de Deus, ambas no Rio de Janeiro. “Foi uma experiência fantástica conviver com pessoas dessas comunidades do Rio no meio de favelas, onde a inclusão digital e social é marcante”, comprovou Henrique.
A experiência no Rio também foi compartilhada por Hernani Paravisini, coordenador do Nutec que está sendo preparado para ser instrutor. O estágio foi indicado pelo consultor Alexander Carlos, que deu seus primeiros passos na informática e se tornou coordenador do programa de inclusão digital no Morro dos Macacos como integrante do CDI (Comitê para a Democratização da Informática).
Dentro do mesmo programa, o Instituto Moinho Cultural prepara em suas instalações no Porto Geral o funcionamento de um Cyber Café e de uma sala de cinema que serão coordenados pelos instrutores formados pelo Cisco Networking Academy. “As parcerias são importantes para viabilizar serviços que irão atender toda a comunidade e promover o desenvolvimento social”, destacou Ângelo Rabelo, um dos fundadores do Moinho Cultural e do Instituto Homem Pantaneiro. (Assessoria de Imprensa Moinho)
Por: Da Redação