Corumbá

Moinho Cultural integra rede e celebra Dia da Esperança

Companhia Juvenil de Dança Moinho apresentou peça Allegro no Dia da Esperança (Foto: Divulgação Moinho)

 

Companhia Juvenil de Dança Moinho apresentou peça Allegro no Dia da Esperança (Foto: Divulgação Moinho)
Alunos do ciclo básico interpretaram peças Petit Dance e Lirical durante espetáculo (Foto: Divulgação Moinho)

O Instituto Moinho Cultural comemorou com uma apresentação artística, aberta ao público, neste sábado, em sua sede, no Porto Geral, o Dia da Esperança, simultaneamente aos outros 103 projetos que integram, em todo o País, o programa Criança Esperança, criado pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), em parceria com a Rede Globo. “É o momento em que nossas crianças mostram no palco os resultados do aprendizado”, destacou Sônia Ruas Rolon, diretora artística do Moinho. O instituto completa 10 anos de atividades em Corumbá e pelo segundo ano consecutivo integra a rede do Criança Esperança.

A Orquestra Moinho abriu a apresentação. Em seguida o grupo de percussão e violões interpretou “Ritmo de Maracatu”. Passaram depois pelo palco a dança regional com o grupo de violões e balé sob a direção dos professores Mariana Porfírio e Maycon Silveira; a peça Petit Dance, com a professora Taiandi Silva; o solo da bailarina Aline Espírito Santo, “Pássaro Azul”; a peça Lirical com o grupo de balé; o solo do bailarino Kelven de Jesus, com “Carmina Burana”, sob a direção do professor Joel Oliveira; o “Street Jazz”, grupo coordenado pelo professor Lincoln; a peça “Allegro”, da coreógrafa Beatriz de Almeida, com a Companhia Juvenil de Dança Moinho; e o grupo Chorinho do Moinho, formado por professores e monitores.

Há duas semanas, equipe da Rede Globo filmou as atividades das crianças em cada núcleo do Instituo Moinho Cultural Sul-Americano, cenas que foram mostradas no Programa do Faustão, neste domingo, dentro das comemorações dos 29 anos do Criança Esperança. Quatro milhões de crianças já se beneficiaram do programa, segundo a Unesco. “É um reconhecimento nacional a um trabalho corumbaense”, acentuou Márcia Rolon, vice-prefeita de Corumbá e fundadora do Moinho.

Criado em 2004, o Moinho, que tem a Vale como parceira, é uma ação social que envolve, por meio da arte, 391 crianças e adolescentes de Corumbá, Ladário e das cidades bolivianas de Puerto Suarez e Puerto Quijarro. Inclui em suas ações formação profissionalizantes de dança e música, dinamização de conteúdos escolares, ensino de idiomas, tecnologia digital, educação ambiental, educação patrimonial, ilhas culturais, atendimento médico, odontológico, psicossocial e fonoaudiológico.

Entre os beneficiários estão 34 crianças e adolescentes bolivianas, que diariamente cruzam a linha da fronteira, como a estudante Arely, de 9 anos, e seu irmão Neil, de 10, que moram e estudam em Puerto Suarez, a 22 km de Corumbá, e aproveitam o contraturno escolar em Corumbá. Eles são filhos do comerciante Jaime Andia. “Eu sempre via o ônibus levar e trazer as crianças da escola, percebia mudanças neles, e um dia resolvi inscrever meus filhos, que estão muito felizes no Moinho”, afirmou Andia.

Outras 75 crianças e adolescentes vêm do vizinho município de Ladário, a 6 km de Corumbá. Neste ano, o Moinho ampliou o número de vagas, de 360 para 391, e lançou um projeto piloto para crianças a partir dos 7 anos de idade. Há sempre muita procura pelas vagas do instituto. Com a inclusão no programa Criança Esperança, o Moinho ganhou ainda mais visibilidade. A corumbaense Izabely Moreira, de 10 anos, estava inscrita na Oficina de Dança, da Fundação de Cultura, mas seu objetivo era dançar no Moinho. Esperou dois anos pela vaga e neste sábado fez sua primeira apresentação para o público. “Para ela, é a realização de um sonho”, observou, emocionado, o padastro, Márcio Baruki Júnior. (Assessoria de Imprensa Moinho)

 

Por: Da Redação