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Mestrado Erasmus Mundus vê exemplos de transformação no Moinho

Estudantes do Mestrado Erasmus Mundus em Desenvolvimento Sustentável fizeram imersão cultural no Moinho (Foto: Henrique Cartens/Nutec)

O Instituto Moinho Cultural, que tem a Vale como parceira e completa dez anos de atividades em Corumbá, fez parte do roteiro de imersão cultural de estudantes de sete países – França, Itália, Polônia, Bélgica, Sérvia, Marrocos e Bulgária – integrantes do Mestrado Internacional Erasmus Mundus em Desenvolvimento Territorial Sustentável. Trata-se de um consórcio da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) com três universidades européias: Pantheon-Sorbonne Paris, França, Estudos de Pádua, Itália; e Louvain, da Bélgica. Em Corumbá, os alunos são acompanhados pela diretora acadêmica do Master Erasmus Mundus da UCDB, Cleonice Alexandre Le Bourlegat, e o professor italiano Nicola Andrian.

No Moinho, os estudantes foram recebidos pela presidente Beatriz de Almeida, a gestora educacional Mônica Macedo e o coordenador geral José Roberto dos Santos Júnior, e conheceram a missão, os princípios e alguns dos exemplos de transformação e superação entre os 360 beneficiários, entre eles 35 bolivianos das cidades da fronteira. “Após dez anos, temos uma ex-aluna boliviana que cursa odontologia em Cochabamba, um ex-aluno corumbaense que presta Relações Internacionais em Campo Grande e outros que se tornaram professores de música e dança em projetos inspirados no Moinho, como o Semear, em Ladário, e um núcleo similar em Puerto Suarez”, destacou Mônica Macedo. “Queremos que essas sementes da transformação que estão sendo plantadas aqui também possam transformar a vida de vocês”, acrescentou, após a apresentação de um vídeo institucional no auditório aos estudantes do Mestrado Erasmus Mundus.

Os estudantes europeus conheceram a Sala Agripino Soares (violão, viola e viola de cocho), onde foram homenageados pelos beneficiários com a interpretação de “Mercedita”, e em seguida tocaram e cantaram La Bamba com o acompanhamento do professor italiano Nicola Andrian ao violão. Ali ficaram conhecendo o ex-aluno boliviano Luiz Fernando Arias, que após oito anos de formação no Moinho hoje dá aulas de violão em Puerto Suarez e faz curso de engenharia de sistemas em Puerto Quijarro.

Conheceram ainda a Cooperativa Vila Moinho, o Núcleo de Tecnologia e o “corredor da música”, onde ouviram os alunos dos instrumentos de sopro interpretarem “Balada de Adelaine”, além de apresentações individuais dos alunos João Lucas Ferreira Lima, de 8 anos, que tocou piano após apenas três semanas de aulas, e de Lucas Fonseca Lara, de 16 anos, há sete como integrante do Moinho. “Escolhi o piano e quero ser um futuro pianista”, afirmou Lucas. Em seguida, passaram pelas salas de dança do básico e avançado, e foram contemplados com uma apresentação de alunos da Companhia Juvenil de Dança Moinho.

Projetos do IHP

Os estudantes encerraram o roteiro com uma visita à sede do Instituto Homem Pantaneiro, no Porto Geral, e durante apresentação conheceram os principais projetos e pesquisas do IHP, integrante da Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar. O Curso de Estratégia para a Conservação da Natureza, a Plataforma de Diálogo e a Plataforma GeoPantanal foram os principais projetos apresentados aos alunos, que receberam um kit ecológico com exemplar do livro “Biodiversidade e Ocupação Humana do Pantanal”, lançado pelo IHP. (Assessoria de Imprensa Moinho/IHP)

 

Por: Da Redação

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