Corumbá

Márcia Rolon diz que homenagem foi o reconhecimento do trabalho desenvolvido no Moinho

 

A homenagem prestada pelos vereadores corumbaenses aos integrantes da Orquesta de Câmara do Pantanal, representa o reconhecimento do trabalho que vem sendo desenvolvido no Instituto Minho Cultural Sul-Americano, desde 2004.

Fo o que afirmou na noite de ontem, terça-feira, 12, na Sessão Solene realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Corumbá, a diretora executivo do Moinho Cultural, Márcia Rolon.

“Em dezembro a gente completa 18 anos. São mais de 23 mil crianças, adolescentes e jovens que passaram e que estão passando ainda pelo Moinho Cultural. E nesses 18 anos, tivemos dois produtos concretizados: a Orquestra de Câmara do Pantanal e a Companhia de Dança do Pantanal”, destacou.

A diretora lembrou que a Companhia de Dança carrega em sua bagagem, apresentações em Portugal. “Agora, foi a vez da Orquesta ser reconhecida no exterior, participando da Expo Dubai em fevereiro, e de uma recente turnê em quatro cidades brasileiras, quatro estados diferentes”, enfatizou.

“A gente consegue ver essa transformação não só na área musical, na dança para ser bailarino ou bailarina, mas para ser gente de verdade, que realmente realiza, gente que tá ali com força, com garra, com energia, vivo, vibrante e formando, se realizando, sendo pais, sendo mães, sendo alguém que está feliz porque conseguiu ter uma educação integral”, disse emocionada.

Elogiou a iniciativa da Câmara em reconhecer o trabalho, “não só para o Moinho Cultural, mas para todas as Organizações não Governamentais que desenvolvem um grande trabalho. Nós estamos lado a lado fazendo uma prevenção, trabalhando com a formação integral da educação”.

Márcia fez um relato da viagem a Dubai, da apresentação dentro do avião, atendendo uma senhora que está realizando um tratamento contra o câncer, emocionando todos os passageiros e a equipe da aeronave. “E ela (a senhora) pensou que a gente era de um grupo de pagode! Dissemos que não, que somos de uma orquestra, uma orquestra Brasil, do Mato Grosso do Sul, do Pantanal de Corumbá”.

EXPERIÊNCIA INCRÍVEL

Aos 17 anos, Roque Junior de Souza Rosa, violinista, disse que a apresentação na Expo Dubai foi uma experiência incrível e que alimentou ainda mais o seu sonho de se tornar músico profissional.

Estudante do 3º ano no Colégio Dom Bosco, ele revela sonhar com uma bolsa de estudos para cursar Música no Rio de Janeiro ou mesmo em Belém, onde já fez amigos.

Corumbaense, filho de Roque Costa Rosa e Shirley Aparecida Ribamar de Souza, Roque Junior está há sete anos no Moinho Cultural. Além da música, fez parte do grupo de dança da instituição. Hoje, se dedica à música.

“Foi uma experiência incrível”, disse. “Conheci novos projetos, o de Serra e o de Belém (cidades do Espírito Santo e do Pará), e esse intercâmbio foi perfeito. Jamais imaginei sair daqui e me apresentar em Dubai. Foi uma força a mais para me preparar e me tornar um músico”, disse, já pensando em 2023.

*Assessoria de Comunicação da Câmara