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Marcha pela Paz é lançada com banda e panfletagem em Corumbá

Com panfletagem nas ruas do Centro, foi lançada nesta segunda-feira, 17 de dezembro, a Marcha pela Paz, movimento da sociedade civil, com apoio do Instituto Moinho Cultural, para conscientizar e mobilizar a população sobre os índices de violência em Corumbá e região da fronteira. “É o primeiro passo para a grande marcha marcada para o dia 30 de janeiro em Corumbá, quando pretendemos reunir mais de 1 mil pessoas no Centro”, destacou Rosiene do Espírito Santo Mauro, coordenador do Centro de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (CRAM), que dispõe de serviços de orientação, acompanhamento psicológico, social, encaminhamento jurídico e em grupo.

A caminhada contou com participação de integrantes da Banda de Percussão Águia de Fogo, da Escola Estadual Otacílio Faustino da Silva, fundada em 1993, tricampeã do Concurso Municipal de Bandas e Fanfarras de Corumbá em 1997, 2002 e 2003.

Só este ano o CRAM contabilizou 1085 casos notificados de violência doméstica contra a mulher na delegacia especializada. Também são altos os índices decorrentes de acidentes de transporte em geral: 1148 casos atendidos no ano de 2011, de acordo com dados coletados pela equipe de plantão no Pronto Atendimento Municipal. “Os índices de violência são alarmantes e só mesmo serão contidos com a conscientização”, ressaltou o médico legista Riad Ali Hamie, um dos idealizadores do movimento. “Basta prestar atenção ao número de notícias de casos policiais nos sites e jornais para constatar a dimensão, estamos virando reféns da violência”, acrescentou.

Integrantes do movimento distribuíram panfletos na rua Frei Mariano (Foto: Comunicação IHP/Moinho)

A Marcha pela Paz é um movimento que, além da conscientização, busca a prevenção e medidas concretas para conter os índices de violência, e que pretende invocar o cumprimento das leis em vigor, entre elas a Lei Seca, a Lei Maria da Penha, o Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente, e o fortalecimento e reestruturação de órgãos responsáveis por salvaguardar os direitos, como o Conselho Tutelar e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA).

Também participam da organização da Marcha pela Paz Mariluce Gonçalves de Almeida (Conselho Municipal de Saúde), Greice Elen Moraes Gonçalves (Gerência de Articulação de Políticas Públicas para a Mulher), Janice Gomes (Conselho Municipal dos Direitos da Mulher), Michelle Varanis Amaral (psicóloga do CRAM) e Adriana Fontes (assistente social do CRAM). (Assessoria de Comunicação IHP/Moinho Cultural)

 

Por: Da Redação

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