Corumbá está com uma incidência de 0,42% de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, bem abaixo do aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que é de até 1%. Foi o que apontou o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), sexto ciclo, realizado no período de 20 a 24 de outubro pelas equipes de agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
Este foi o mais baixo índice registrado no ano. Nos cinco ciclos anteriores, o LIRAa registrou 0,9% em setembro; 1,09% em julho; 2,80% em maio; 8,11% em março, e 4,63% em janeiro.
Dois bairros ainda apresentaram incidência de infestação acima do aceitável. Foram o Aeroporto, com 2,06, e Maria Leite, com 1,77%. Nestas localidades, as equipes do CCZ estão intensificando as ações visando redução da infestação do mosquito transmissor da dengue.
No Aeroporto, os agentes de endemias constataram que 100% da incidência de infestação está relacionada aos reservatórios de água ao nível de solo. Já no Maria Leite, os focos foram encontrados nos reservatórios de água ao nível de solo (50%), e nos pequenos depósitos móveis com o vasos e pratos de plantas, frascos com plantas, bebedouros de animais, entre outros (50%).
Foram encontrados focos também na Popular Velha (0,88%), Nova Corumbá (0,84%) e no Cristo Redentor (0,77%), todos dentro do aceitável. E nestes locais, os principais depósitos foram os reservatórios de água ao nível de solo (100%).
O levantamento mostrou ainda que os bairros Arthur Marinho, centro 1 (Da Edu Rocha até a Antônio Maria Coelho), centro II (da Antônio Maia Coelho até a Albuquerque), Cervejaria, Dom Bosco, Generoso, Beira Rio, Industrial, Previsul, Universitário, Centro América, Guató, Nossa Senhora de Fátima, Guarani, Jardim dos Estados e Popular Nova, não apresentaram focos.
Por: Da Redação