Corumbá

Levantamento ouviu 103 comerciantes; intervalo de confiança corumbaense é de 95%

Segundo pesquisa, Dia dos Pais aumentou vendas em 62% (Foto: Marcos Boaventura)

 

Segundo pesquisa, Dia dos Pais aumentou vendas em 62% (Foto: Marcos Boaventura)

O Índice de Confiança do Empresário Corumbaense – Comércio mostrou que o volume de vendas do comércio local nos meses de julho e agosto ficou estável, se comparado com os meses de maio e junho. Conforme sondagem com os empresários do setor, 42% responderam que as vendas ficaram estáveis, 28% disseram que ouve um aumento e 20% informaram que as vendas caíram na comparação entre os períodos.

Em relação ao número de empregados nas empresas, o resultado da pesquisa indica estabilidade dos empregos existentes na região. Dos 103 comerciantes ouvidos, 63% informaram que o número de funcionários manteve-se estável e com saldo positivo de 1%. As admissões foram maiores (18%) em relação às demissões (17%).

O nível de estoque das empresas também ficou estável – 48% das respostas. No entanto, a diferença entre o aumento e a diminuição foi de dezenove pontos porcentuais, de 30% para 11%, respectivamente.

“Quando se trata dos maiores problemas para o comércio local, a maior parte das opiniões é a alta carga tributária (26%), seguida da inadimplência dos consumidores (16%) e falta de mão de obra qualificada (12%)”, esclareceu o gerente de Fomento e Produção Industrial da Secretaria de Indústria e Comércio, Raul Assef Castelão.

A localização da cidade (logística) foi citada como problema por apenas 4% dos entrevistados, ficando em quinto lugar no quadro de maiores gargalos enfrentados pelo setor local. Na comparação com os últimos dois meses, em relação às condições gerais da economia, os resultados são similares para o Estado e para o Município.

Para 38% dos entrevistados, a economia de Mato Grosso do Sul obteve queda; 28% acreditam que a economia do Estado permaneceu igual; 28% observaram aumento; 37% viram queda; 27% acreditam que a economia corumbaense permaneceu igual; e 23% acreditam que a economia corumbaense obteve aumento.

Expectativa futura

Em relação à economia corumbaense, os empresários mostraram-se otimista quanto ao futuro próximo. Segundo a pesquisa, 42% dos entrevistados estão confiantes com a economia local. Em relação às demandas pelos seus produtos, o comércio mostrou-se bem otimista. 60% dos entrevistados informaram esperar que a procura pelos seus produtos aumente nos próximos dois meses.

Com relação à criação de novos postos, os empresários mostraram-se cautelosos. 71% disseram que pretendem manter o mesmo quadro de funcionários, ou seja, sem admitir ou demitir nos meses de setembro e outubro.

Já em relação à compra de novos produtos, a proximidade do final do ano começa a ter reflexos. 51% informaram que irão adquirir mais mercadorias no período que representa o quinto bimestre do ano e 67% relataram que não tem a intenção de modificar seus preços. Em relação à expectativa para a economia brasileira nos próximos dois meses, 35% afirmam que deve permanecer na mesma situação e 34% acreditam que deve melhorar.

“Encontramos resultado parecido quando se trata da economia do Estado. 44% disseram acreditar que a economia sul-matro-grossense deve ficar sem grandes alterações em setembro e outubro. Todavia, 40% disseram estar confiantes em uma melhora no respectivo período”, observou o secretário municipal de Indústria e Comércio, Pedro Paulo Marinho de Barros.

Já em relação à economia corumbaense, os empresários mostraram-se otimistas quanto ao futuro próximo. 42% estão confiantes com o comércio local e 28% acreditam que a economia de Corumbá deve permanecer na mesma situação.

Dia dos Pais

A data comemorativa do Dia dos Pais foi positiva para o comércio corumbaense, conforme os empresários. Do total de entrevistados, 62% informaram que tiveram aumento nas vendas no dia dos pais. Do total de entrevistados, 38% afirmaram que tiveram diminuição nas vendas no dia dos pais, destes: 29% disseram que a redução foi entre 6 a 10% e 18% disseram que a redução foi entre 1 a 5%. A pesquisa ouviu 103 comerciantes e o intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 8,5 pontos.

 

Por: Da Redação