
As dificuldades de transporte do gado para os currais do Parque de Exposição Belmiro Maciel de Barros, devido a cheia no Pantanal, foram compensadas pela comercialização de todos os lotes de animais colocados à venda no leilão especial de corte realizado pelo Sindicato Rural de Corumbá, na noite desta sexta-feira.
O total de gado previsto – cerca de mil – não foi possível, devido ao atraso de alguns lotes aguardados principalmente da região do Paiaguás, ainda debaixo de água, mas as 745 cabeças presentes ao arremate tiveram 100% de liquidez e preços acima do mercado. Um lote de vacas foi vendido, em média, por R$ 1.300,00.
“Foi um excelente leilão, atendendo plenamente aos nossos pecuaristas que ainda tem dificuldades para manejar seu gado nessa cheia”, disse o presidente do sindicato, Luciano Aguilar Leite. Ele explicou que parte dos animais marchou cerca de um dia e meio e viajou mais 48 horas nas lanchas boiadeiras, pelo Rio Paraguai.
O leilão, realizado pela Leiloboi, movimentou R$ 653 mil, com destaque para a venda do lote 36 de garrotes, cujos animais foram vendidos, na média, por R$ 1.810,00. A maioria do gado veio do Paiaguás. O evento atraiu compradores da região e também de Campo Grande, Miranda, Nioaque, Caracol e Aquidauana.
Feapan
Durante o arremate, o presidente do Sindicato Rural de Corumbá anunciou a nova data para a próxima edição da Exposição Agropecuária do Pantanal (Feapan): de 29 de outubro a 2 de novembro. O tradicional evento do agronegócio pantaneiro terá grandes leilões de gado de corte e do cavalo pantaneiro, dentre outras atrações.
Por: Da Redação