Corumbá

Índice de infestação da dengue reduz em Corumbá, mas risco de epidemia é alto

 

O índice de infestação do mosquito Aedes aegypti reduziu bastante na cidade, mas o risco de uma epidemia ainda é grande na cidade. É o que aponta o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), segundo ciclo, realizado na semana passada na área urbana, que detectou uma incidência de 5,5%, bem abaixo do registrado no primeiro ciclo, em janeiro, que foi de 9,5%.

A redução se deve aos trabalhos desenvolvidos desde o início do ano, reforçado agora com o grande mutirão desenvolvido na área central da cidade e que está sendo levado para os bairros. “O LIRAa registou uma queda de 9,5% no 1º ciclo, para 5,5% no 2º Ciclo. Mais anda continuamos com alto risco de epidemia de dengue na cidade. Além das ações em andamento, estamos elaborando uma ação específica, pós LIRAa”, revelou a coordenadora geral de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, Beatriz Assad.

O levantamento apontou a região do Guarany, na parte alta da cidade, como a de maior incidência, com 15%, seguido do Guatós, com 13,9; Universitário, com 11,3, Arthur Marinho, com 9,1; Nova Corumbá, com 8,9; Centro América, com 8,5; Maria Leite, com 7,3; Aeroporto, com 5,8; Cristo Redentor, com 5,2; centro 1 (entre Edu Rocha e Antonio Maria), com 5,1; Jardim dos Estados, com 4,4; Cervejaria, com 4,4; centro 2 (entre Antonio Maria e Albuquerque), com 3,9; Dom Bosco, com 3,1, e Popular Velha, com 3,1%.

Os imóveis trabalhos nos bairros Beira Rio, Generoso, Industrial, Nossa Senhora de Fátima, Popular Nova e Previsul, não apresentaram focos. É importante lembrar que o índice aceitável de infestação é de até 1%. A cidade está com 5,5%, bem acima do ideal.

Mais uma vez os depósitos predominantes foram o A2 (depósitos em nível de solo – reservatórios de água) com 60,2%, seguido do B depósitos móveis (vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, etc.), com 23,9%; C 6,8 depósitos fixos (calha, lage, ralos, sanitários em desuso, etc…), e D2 (lixo e outros resíduos sólidos), com 6,8; D1 (pneus e outros materiais rodantes) e E depósitos naturais (buracos em árvores, bromélias, etc.), com 1,1%.

O levantamento será apresentado também aos integrantes do Comitê Permanente de Combate à Dengue, durante reunião marcada para quarta-feira, 13, às 10 horas no auditório da Prefeitura Municipal. No encontro serão apresentados também os casos positivos e notificações atualizadas sobre a dengue pela equipe da Vigilância Epidemiológica; apresentação parcial dos resultados do mutirão “Um por todos e todos contra a Dengue” que está acontecendo na cidade; além das propostas para ação pós resultado do LIRAa.

 

Por: Da Redação