Corumbá

IHP divulga ações da rede de proteção da Serra do Amolar em congresso

Estande da rede da Serra do Amolar no congresso de mastozoologia

 

Estande da rede da Serra do Amolar no congresso de mastozoologia

O Instituto Homem do Pantanal (IHP), ONG gestora da reserva ecológica do grupo EBX no Pantanal de Corumbá, é parceiro na realização da 6ª jornada do Congresso Brasileiro de Mastozoologia, que está sendo realizado na cidade, e aproveita o evento para divulgar suas atividades em favor da biodiversidade e da cultura na região.

O IHP montou um estande no piso superior do Centro de Convenções do Pantanal, onde está acontecendo o congresso, com a participação de mais de 600 estudiosos de todas as regiões do país, para divulgar a Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar. A rede abrange cerca de 300 mil hectares do Pantanal de Corumbá.

O instituto foi criado em 2002, com a missão de atuar na promoção da educação, cultura e do desenvolvimento social, da preservação e da conservação do patrimônio cultural e ambiental do Pantanal. Desde 2005 é o gestor da escola de artes Moinho Cultural Sul-Americano, que ensina música e dança para mais de 300 crianças de Corumbá, Ladário e Bolívia.

Em 2008, o IHP formalizou uma parceria técnico-científica com a mineradora MMX, do Grupo EBX, para a gestão da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Eliezer Batista, de 20 mil hectares, situada na Serra do Amolar, região localizada ao norte de Corumbá. Em 2010, o IHP adquiriu a Fazenda Serra Negra, ao lado da reserva, de 253 hectares.

Rede de proteção

A rede de proteção e conservação do corredor que compõe a Serra do Amolar resulta em uma ação compartilhada, da qual participam as organizações Ecotropica, proprietária de quatro RPPNs (Acurizal, Penha, Dorochê e Rumo ao Oeste) na região, e Instituto Acaia Pantanal. Também tem a parceria da Fazenda Santa Tereza e do Parque Nacional do Pantanal.

As principais ações desenvolvidas pela rede são: prevenção e combate a incêndios florestais, em parceria com o Prevfogo (Ibama); fiscalização e monitoramento do Rio Paraguai, com o apoio da Polícia Militar Ambiental (PMA); pesquisas científicas, com universidades regionais e internacionais; e apoio às comunidades ribeirinhas que vivem no entorno.

 

Por: Da Redação