Começou o 8º Festival América do Sul em Corumbá e a primeira noite do evento foi de homenagens para importantes personalidades sul-americanas que se destacaram na cena cultural. O governador André Puccinelli recebeu no Palco das Américas, na Praça Generoso Ponce, três dos cinco homenageados do festival para o início do evento na noite desta quarta-feira (27).
Valmir Batista Corrêa, da literatura; Benites, da música e Márcia Rolon, da dança estiveram no palco para as homenagens. Já Maria Amélia Baltar, também da música e Elias Andreato, do teatro não puderam comparecer à cerimônia de abertura, quando acontecem as homenagens, mas estarão em Corumbá durante a programação do festival.
“Para mim é extremamente importante receber esta homenagem porque todo o trabalho que nós desenvolvemos é voltado para a cultura sul-americana, para esta proposta de integração”, afirmou a homenageada Márcia Rolon que é a idealizadora da Escola de Artes Moinho Cultural Sul-Americano, na Cidade Branca.
“Ter o trabalho reconhecido dentro do próprio estado é muito importante, principalmente porque eu já recebi prêmios até em outros países, mas ter este reconhecimento aqui dá mais ânimo, mais responsabilidade e comprometimento”, disse a homenageada.
Da mesma opinião compartilha o músico Benites, para ele a homenagem é como uma forma de premiar sua contribuição com a arte e cultura sul-americanas. “Dá mais coragem e valentia para continuar e poder consolidar a música da raiz da América do Sul para este povo”, observou Benites.
Show
O artista que representa referência em música paraguaia no País, inaugurou também a programação de shows musicais do 8º Festival América do Sul com uma apresentação que empolgou o público que foi à Praça Generoso Ponce.
“Em um festival que se celebra a América do Sul, não poderia faltar o rasqueado que está enraizado na música típica sul-americana. Este tipo de música representa o que de mais primoroso temos na nossa cultura”, disse o cantor que levou canções paraguaias e de compositores sul-americanos para o público que dançou principalmente ao som das polcas típicas do Paraguai.
“Preparei para este show músicas de todos os tipos: cubana, chilena, o samba e o tango argentino, mas esta apresentação exigiu uma mudança de repertório. O público animou com as polcas e isso me deixa ainda mais feliz em tocar para eles”, contou o artista que já tem mais de 50 anos de carreira e considerou a apresentação no Festival América do Sul um marco em todos estes anos de sua vida dedicada à música.
Por: Da Redação
