Corumbá

Homenageando a Avenida, Imperatriz faz desfile empolgante e técnico

Imperatriz cantou a história da General Rondon, da Pesada ao Corumbaense (Foto: Marcos Boaventura)

 

Terceira escola a se apresentar no desfile das escolas de samba oficiais de Corumbá, a Imperatriz Corumbaense fez bonito. Cantando a história da avenida General Rondon, a agremiação trouxe muita beleza e técnica para a Passarela Pantaneira do Samba na madrugada deste segunda-feira (11). Na comissão de frente, 12 índias representavam uma das paixões do militar que emprestou o nome a avenida mais famosa de Corumbá.

Coreografadas por Gilberto Rozisca, único a conquistar nota 10 dos três jurados desse mesmo quesito no ano passado, as índias foram um dos destaques da escola, que ousou trazendo no carro abre alas o símbolo da A Pesada, agremiação fundada em uma das ruas adjacentes da avenida. A via também inspirou a segunda ala. Ela representou uma das melhores vistas do pôr o sol pantaneiro.

Imperatriz cantou a história da General Rondon, da Pesada ao Corumbaense (Foto: Marcos Boaventura)

O brilho da boate 1054 foi outro detalhe enfatizado pelos carnavalescos da Imperatriz, Jonilson e Vinicius. A bateria começou a contar a história o Corumbaense Futebol Clube, que em 2014 comemora 100 anos de fundação. Cecília Santa’Anna comandou os ritmistas do começo, durante o recuo e até o fim da apresentação. As famílias Marinho e Zamlutti foram lembradas no desfile.

O Sindicato Rural e os pecuaristas também vieram para a passarela, representados pelo carro o General e o Ruralista e a ala No Trecho Mais Charmoso. Em seguida veio uma ala inteira relembrando a grandiosidade do Hotel Galieleu. A partir daí o preto e branco tomou conta da General Rondon. O Carijó da Avenida, representado no carro alegórico, ditou boa parte apresentação da Imperatriz Corumbaense.

O bloco Fúria Pantaneira, o Réveillon e os carnavais do clube mais popular da cidade deram o tom da apresentação. Fechando o desfile, a Imperatriz homenageou a escola de samba Império do Morro, fundada por dona Venância Duarte no ouro prolongamento da avenida, no bairro da Cervejaria. O verde e rosa, cores da Império, monopolizaram as vestes do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira.

A coroa imperiana foi principal alegoria do último carro. A proposta dos carnavalescos, de não usar nada de papelão, foi seguida a risca. A Imperatriz desceu compacta e animada, empolgando o público que lota os camarotes e arquibancadas montadas pela Prefeitura de Corumbá ao longo da General Rondon.

 

Por: Da Redação