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Giroto defende investimentos na pecuária sustentável do Pantanal

O deputado federal Giroto (PR-MS) defendeu na manhã de hoje (24) o incremento de investimentos na pecuária sustentável no Pantanal Sul-Mato-Grossense, durante reunião da Frente Parlamentar Ambientalista da Câmara dos Deputados. No evento, foi discutida a sustentabilidade na cadeia da carne com representantes do setor produtivo, frigoríficos e varejistas.

De acordo com Paulo Pompilio, o diretor de relações corporativas e responsabilidade sócioambiental do Instituto Pão de Açúcar, a venda de carne no varejo caiu. “Estamos perdendo venda significativa da carne”, entretanto a venda de “carne certificada cresce 30%. Queremos a cadeia sustentável. Na gôndola o bife é igual”. O representante da rede varejista destacou que a empresa já tem uma marca específica para produtos certificados.

Para o presidente da União Nacional da Indústria e Empresas da Carne (Uniec), Francisco Victer, um dos entraves no setor é a demora na emissão de certificado ambiental pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). “O Incra não emite o certificado, a licença ambiental leva dois anos para sair, pois existe uma série de pré-requisitos e adequações que as fazendas devem cumprir”, destacou Victer na reunião da Frente Parlamentar.

O presidente do colegiado, deputado Sarney Filho, afirmou que a “frente está à disposição deste segmento” e defendeu: “A certificação deve ser um direito do consumidor”.

Após ouvir os participantes, Giroto enfatizou que no Pantanal sul-mato-grossense já se pratica a pecuária sustentável, “atividade que já tem mais 200 anos na região e mantém preservado 87% da cobertura vegetal” e defendeu novos investimentos na área para agregar maior valor ao boi do Pantanal. Também ressaltou o trabalho já desenvolvido pela Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO), que busca a certificação como alternativa produtiva que traz a real possibilidade de agregação de valor à carne do Pantanal através da melhoria da rentabilidade do negócio pecuário, associado a baixos impactos socioambientais, garantindo a manutenção do meio ambiente, da sua biodiversidade, a preservação e sustentabilidade das famílias pantaneiras.

 

Por: Da Redação

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