Vizcaino ficou impressionado com a beleza da Serra do Amolar e destacou o trabalho da Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar. “É uma iniciativa única na América do Sul”, ressaltou. Ele sente-se também uma espécie sob ameaça de extinção porque, como diz, “se nada for feito pela preservação, em alguns anos posso não ter mais o que fotografar”. Por isso se dedica ao conservacionismo, na direção da associação América Natural. “Se quiséssemos ter o mesmo nível de vida da classe média norte-americana em todo o planeta, necessitaríamos ter quatro planetas a mais”, afirma, baseando-se no estudo de um pesquisador de Harvard.
Em 2008, em parceria com escritor Tom Butler, lançou o livro Wildlands Filantropia, com 370 páginas e 170 imagens que retratam quarenta santuários ecológicos preservados pelos ambientalistas norte-americanos e histórias inspiradoras de pessoas que investiram na salvação desses ecossistemas por meio da iniciativa privada. O livro recebeu importantes prêmios nos Estados Unidos, entre eles o Benjamin Franklin e o Nautilus Book Awards.
Uma equipe de especialistas do IHP, integrante da Rede de Proteção da Serra do Amolar, acompanhou o fotógrafo durante sua incursão ao Pantanal. “Sou um obsessivo pela qualidade técnica”, afirma Vizcaino, que não utiliza câmeras digitais e há 25 anos trabalha com os tradicionais filmes de rolo para captar suas imagens e alcançar os melhores resultados de resolução. Revela seus filmes no laboratório Duggal, em Nova York, e imprime suas fotos naquela que considera a melhor gráfica do mundo, a Toppan, de Tóquio. (Assessoria de Imprensa IHP)
Por: Da Redação