Forças de Segurança da Bolívia visitam Estabelecimento Penal de Corumbá em ação de integração fronteiriça
O EPC (Estabelecimento Penal de Corumbá), localizado na fronteira entre Brasil e Bolívia, recebeu nesta quinta-feira (10.4) uma comitiva das Forças de Segurança bolivianas. A visita teve como objetivo promover a integração e o intercâmbio de experiências entre os dois países no combate ao crime organizado e na gestão penitenciária.
A delegação boliviana foi liderada pelo coronel MSC. CAD Cristian García Peñaranda, da Polícia Boliviana, que destacou a qualidade da estrutura do presídio brasileiro. Segundo ele, a atuação dos policiais penais e a organização da unidade demonstram um sistema eficaz, que prima pela segurança e pelo respeito aos direitos das pessoas privadas de liberdade.
Durante a visita, os oficiais bolivianos puderam conhecer de perto as práticas adotadas no EPC, como a separação dos detentos por tipo de crime e situação processual, bem como os serviços de saúde e atendimento psicossocial oferecidos aos internos. A unidade conta com uma equipa multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, dentistas, psicóloga e assistente social, além de oferecer atividades como laborterapia, educação formal e produção artesanal – ações que contribuem para a remissão de pena, conforme previsto na LEP (Lei de Execução Penal).
Para o diretor do EPC, policial penal Ricardo Solis Baracat, a visita representa um passo importante na cooperação regional. “A integração com as forças bolivianas é essencial para o enfrentamento do crime na faixa de fronteira. Além disso, é uma oportunidade de mostrar como o respeito à legalidade e a busca pela ressocialização orientam nosso trabalho diário”, afirmou.
A comitiva boliviana contou ainda com a presença do major Rolando Rodríguez (DIPROVE), do capitão Carlos de La Quintana (FELCC), do capitão Luis Armando Poma e do capitão Enrique Segovia, ambos do Comando de Puerto Suarez.
A troca de experiências entre os dois países reforça os laços de cooperação e fortalece a segurança na região fronteiriça.
*Informações e foto Comunicação Agepen/MS