Corumbá

FAS: Curtas e médias metragens do Distrito Federal prometem envolver o público

 

Curtas e médias metragens produzidos no Distrito Federal serão apresentados ao público do 10º Festival América do Sul, de 1º a 5 de maio, em Corumbá. Serão exibidos os seguintes curtas:

“A Volta do Candango”

(Ficção, 2006, 6’, livre). Direção: Eric Aben-athar e Filipe Gontijo. Sinopse: Em 1956, o governo Brasileiro decidiu mudar a capital para o centro do país, uma área praticamente inexplorada do território. Brasília foi construída em quatro anos em um processo árduo onde os operários (candangos) trabalhavam mais de 16 horas por dia, muitos deles morriam no canteiro de obra sem ter aonde serem enterrados e agora um desses trabalhadores volta dos mortos para ver como ficou a cidade que ajudou a construir.

“Entre Eixos e Ilhas”

(Documentário, 2009, 29min). Direção: Neto Borges. Sinopse: Às véspera do seu cinquentenário, a literatura e a música produzidos em Brasília ganham espaço no cinema, pelas lentes e o olhar poéticos do cineasta maranhense Neto Borges, radicado na Cidade-estado: Entre Eixos e Ilhas, documentário, filmado em 2004 e montado em 2009, em DVD, com duração de aproximadamente 30m. O filme tem argumento de Bea Maury e Ruy Alcides. Bea e Neto também assinam a pesquisa. A obra mapeia a produção lítero-musical da cidade.

“Oficina do Perdiz”

(documentário, 2006, 20 min). Direção: Marcelo Diaz. Sinopse: Perdiz instalou sua oficina mecânica em uma área pública na cidade planejada de Brasília (Brasil), no ano de 1969. Há 17 anos abriu seu espaço pela primeira vez para o teatro com Esperando Godot de Becket. E não parou mais. Hoje permanece no mesmo local dividido entre peças mecânicas e teatrais. Entretanto, continua irregular.

“Sagrada Terra Especulada”

(documentário, 2011, 70 min). Direção: Zé Furtado. Sinopse: A Ecovila pretendida para o setor Noroeste em Brasília é tão “ecológica” quanto o carro Ecosport. Conheça as relações viscerais entre política e especulação imobiliária, os políticos, juízes e agentes públicos, empresários envolvidos no empreendimento. Veja os abusos cometidos pelo ex Governador Arruda (cujo vice é o maior construtor da cidade), o mesmo que foi preso pela Polícia Federal. Quem paga a conta desse fraudulento discurso são os indígenas juntamente com uma extensa área de preservação ambiental no DF.

As exibições acontecem na quinta-feira do Festival, dia 2, a partir das 14 horas, no auditório do Centro de Convenções do Pantanal Miguel Gómez.

O 10º Festival América do Sul é realizado pelo governo do Estado, em parceria com a Prefeitura de Corumbá e o Moinho Cultural Sulamericano, e conta com patrocínio da Petrobras, governo federal, Banco do Brasil, Sebrae, Vale e Andorinha.

A programação completa, os horários e locais, bem como todas as atrações da festa podem ser conferidos no site www.festivalamericadosul.com.br.

 

Por: Da Redação