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Ex-bailarino da Cisne Negro ensina dança no Moinho Cultural

Joel de Oliveira conheceu o mundo, vivenciou as várias técnicas dentro das ramificações da dança

Após 11 anos atuando como bailarino da Companhia de Dança Cisne Negro, de São Paulo, o pernambucano Joel de Oliveira decidiu afastar-se dos palcos para desenvolver um projeto pessoal: ensinar e pesquisar a dança em todas as suas vertentes. E seu primeiro trabalho será no Moinho Cultural Sul-Americano, escola de artes fundada em Corumbá em 2005.

Joel já integra o corpo de professores de dança do Moinho, atuando com turmas novas e um grupo masculino, onde busca, usando sua carreira como referência, transmitir maior segurança aos meninos para superar ou eliminar questões relacionadas a preconceitos. Aos 38 anos de idade, o ex-bailarino está entusiasmado com sua nova fase profissional.

“Sempre gostei desse lado didático da dança e o convite do Moinho Cultural é a oportunidade de levar a arte para todas as pessoas, independente de classe social”, disse Joel. “É uma realização pessoal, é esta a minha missão. O Moinho é a escola que sonhei, um projeto social incrível e sério, e quero dar minha contribuição, acrescentar algo de maneira positiva.”

Para a diretora artística da escola, Márcia Rolon, a competência e a vivência profissional, inclusive internacional, do ex-bailarino, tem muito a acrescentar para o Moinho. “Com uma bagagem também como professor e do mundo da dança, ele traz um novo olhar na formação dos nossos bailarinos”, observa. Joel foi indicado pela diretora da Cisne Negro Hulda Bittencourt.

Aqui é o lugar

Integrando uma das melhores companhias de dança contemporâneas do país, Joel de Oliveira conheceu o mundo, vivenciou as várias técnicas dentro das ramificações da dança e trabalhou com professores e coreógrafos como Sônia Mota, Neide Rossi, Sérgio Marshall, Boris Storojkov e Andrei Koudelin (Rússia), Patrick Delcroix (França) e Victor Navarro (Espanha).

“Percebi que era hora de parar e atuar como professor e pesquisador, e estou mais convencido ainda dessa decisão depois de conhecer o Moinho Cultural”, confessa. “São vários os motivos que me fizeram estar aqui, onde incluo a qualidade de vida, o calor humano das pessoas e esse ambiente natural que temos em volta de Corumbá. Aqui é o lugar”, acrescenta.

Nascido em Recife, Joel iniciou seus estudos de ginástica olímpica em 1988. Em 1995 passa a fazer parte da Companhia Vias da Dança, sob a direção de Heloisa Duque, trabalhando com importantes coreógrafos e professores como Mário Nascimento, Giordane Gorki, Eduardo Freire e Marisa Queiroga, aperfeiçoando-se em balé clássico. Em 2002 ingressa na Cisne Negro.

 

Por: Da Redação

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