O Estabelecimento Penal Feminino “Carlos Alberto Jonas Giordano”, em Corumbá, realizou no dia 28 de junho, a tradicional Festa Junina “Nhá Pipoca”. O objetivo do evento é valorizar a cultura regional e estabelecer o trabalho de ressocialização desenvolvido pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul.
A festa contou com a presença do juiz da 1ª Vara Criminal de Corumbá, André Luiz Monteiro, do promotor de justiça de Corumbá, Rodrigo Amaro, do presidente do Conselho da Comunidade, Alex da Silva Cristaldo, do presidente do Lions Clube Corumbá, Ramão Santana de Amorim, da gerente de Políticas das Mulheres de Corumbá, Cristiane Santana, de representantes da Polícia Militar de Corumbá, membros da Pastoral Carcerária e da senhora Regina, do grupo AA – dos Alcoólicos Anônimos.
Com uma bela apresentação, o Coral Vox Libertae, composto pelas reeducandas do Estabelecimento Penal Feminino e regido pela professora Fernanda Rolim, fez a abertura da cerimônia. A festa também contou a apresentação do grupo de dança da Escola Estadual Dom Bosco e das alunas da Escola Bettine.
Além da distribuição de brindes e da degustação de comidas típicas, a festa contou com a apresentação da Quadrilha Junina das reeducandas, momento de muita alegria e descontração, como também das danças da Bolívia, do Pará e da África, que tiraram aplausos calorosos dos presentes.
O ponto alto da festa ficou por conta da escolha da Miss Pipoca. A vencedora da edição de 2016 foi a reeducanda Carla Sofia Ribeiro do Nascimento e em segundo lugar ficou Rosicléia Bento Porfilho.
Para diretora do Estabelecimento Penal, Anelize Lázaro de Lima, a inserção das reeducandas em eventos comemorativos, além de integrá-las e promover a ressocialização, minimiza possíveis conflitos na prisão. Anelize também agradeceu o empenho de todos os servidores e apoiadores, “estou muito feliz com o sucesso da festa, pois é uma forma de levar alegria, fé e cultura às nossas internas, porém isso só foi possível com a dedicação e esforço da equipe do Estabelecimento Penal e com o apoio de nossos colaboradores”, destacou.
Ao final da festa, o padre Marcos, da Pastoral Carcerária, realizou uma homilia e benção. E como não poderia faltar, o percurso do andor de São João, momento que as reeducandas puderam passar embaixo do andor – costume dos festejos juninos – para realizarem os seus pedidos.
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Por: Douglas Assad Arruda