Segunda-feira, 31 de dezembro de 2012, último dia da administração de Ruiter Cunha de Oliveira à frente da Prefeitura de Corumbá. No final da manhã ele reuniu representantes dos mais diferentes segmentos da sociedade, para fazer uma prestação de conta de tudo que foi feito nas suas duas gestões. O ato lotou o primeiro bloco do Centro de Convenções do Pantanal de Corumbá Miguel Gómez construído por ele próprio (o segundo está em fase de acabamento).
O prefeito fez a prestação de conta, apresentou as inúmeras obras, programas e projetos implantados nos últimos oito anos na cidade e, mais uma vez, surpreendeu os presentes, encerrando a sua administração como quando começou: valorizando o servidor público municipal.
Se em janeiro de 2005 ele concedeu um abono para uma boa parte de servidores que, na época, recebiam cerca de R$ 94,00, menos que um salário mínimo que era superior a R$ 200,00, agora Ruiter assinou a portaria “P” nº 308, dispondo sobre o enquadramento de Agentes Comunitários de Saúde e de Agentes de Combate a Endemias no quadro de servidores efetivos da Prefeitura Municipal.
A decisão de Ruiter foi baseada na Emenda Constitucional nº 51, de 14 de fevereiro de 2006, que previu que os profissionais que, na data de sua promulgação, estivessem no desempenho dessas duas atividades, na forma da lei, ficariam dispensados de se submeter a processo seletivo público (concurso).
Em setembro de 2011 o prefeito reconheceu a efetivação desses agentes por meio do decreto 969. A decisão beneficia 86 Agentes Comunitários de Saúde e 13 Agentes de Endemias e foi aplaudida de pé por todos os presentes na solenidade.
Ruiter foi ovacionado também quando anunciou o Plano Municipal Sobre Drogas, ferramenta importante para prevenir e combater um dos maiores problemas da região e que assolam a sociedade do mundo inteiro. O documento é fruto da reordenação do Conselho Municipal Antidrogas, ocorrido em junho de 2011, e foi apontado como um avanço por Ruiter, baseado nos eixos da prevenção, tratamento e recuperação; reinserção social, e repressão ao tráfico.
Por: Da Redação
