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Em Corumbá, índice de infestação predial do Aedes aegypti é de 9,49%

A cidade de Corumbá está com alto risco de sofrer uma epidemia de dengue. É o que aponta o LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti) realizado entre os dias 02 e 04 de agosto, que detectou um percentual de 9,49% na área urbana do Município, causando preocupação ao prefeito Paulo Duarte que, nesta quarta-feira (09), reuniu a imprensa para apresentar o resultado do levantamento e as providências que estão sendo tomadas para conter avanço da doença, como também as ações que serão desencadeadas em caso de epidemia.

O levantamento foi realizado em 19 bairros da cidade e no centro, divididos em quatro regiões (extratos). Um fato que preocupou bastante as autoridades públicas foi com relação ao bairro Centro América, que apresentou incidência de 28%. Depósitos ao nível de solo, como reservatórios, tanques, entre outros, foram apontados como principais responsáveis pelo índice elevado, com 66,67%, seguido por depósitos móveis (vasos e pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, etc.), com 33,33%.

O Arthur Marinho foi outro bairro com índice elevado, 24%. No entanto, os grandes ‘vilões’ foram os depósitos móveis com 75%. Já depósito ao nível de solo foi responsável por 25% da incidência. O Beira Rio aparece com 16,2%. No bairro, lixo e outros resíduos sólidos, foram os principais responsáveis, com 50%. Em toda a cidade, a incidência ficou em 9,49%, com depósitos ao nível de solo ‘contribuindo’ com 52,66% desta incidência, seguido pelos depósitos moveis com 26,04%, e lixo e outros resíduos sólidos com 13,02%.

O levantamento apontou índices alarmantes preocupantes em 19 regiões que estão merecendo atenção especial por parte do Poder Público: Centro América com 28%, Arthur Marinho com 24%; Beira Rio com 16,2%; Maria Leite com 13,3%; Guatós com 12,1%; Popular Nova com 11,54%; Cristo Redentor com 10,7%; Dom Bosco com 10,5%; Jardim dos Estados com 10%; Aeroporto com 9,26%; Universitário com 8,7%; Nossa Senhora de Fátima com 8,5%; Generoso com 7,4%; Centro 1 (da Rua Edu Rocha até a Rua Antonio Maria), com 7,3%; Centro 2 (entre Antônio Maria e Albuquerque), com 5%; Nova Corumbá com 4,3%; Previsul com 4%; Cervejaria com 3,8%, e Popular Nova com 2,8%. No Guarany e Industrial não foram detectados focos. Mesmo assim, também receberão atenção especial.

Por setores, o LIRAa apontou índice de infestação predial de 9,06% no estrato 1, formado pelos bairros Arthur Marinho, Cervejaria, Dom Bosco, Generoso e Centro 1; 9,00% no estrato 2, integrado pelo Beira Rio, Centro 2 (entre Antônio Maria e Albuquerque), Maria Leite, Universitário, Industrial e Previsul; 11,4% no estrato 03, formado pelo Centro América, Cristo Redentor (composto por: Vitória Régia, Cristo Redentor e Cravo 1, 2 e 3), Nossa Senhora de Fátima, Popular Velha e Guatós, e de 8,06 no estrato 04, integrado pelos bairros Aeroporto, Guarani, Jardim dos Estados, Nova Corumbá e Popular Nova.

 

Por: Da Redação

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