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Dor e comoção no sepultamento do professor Ramão Jacinto Espíndola

Familiares, colegas e amigos do professor acompanharam o cortejo nesta manhã (15) até o cemitério local

Tristeza misturada com dor e revolta marcaram o sepultamento do professor de geografia Ramão Jacinto Espíndola, 47 anos, assassinado brutalmente no último final de semana. Alunos das escolas em que o professor lecionava, familiares, colegas e amigos acompanharam o cortejo nesta manhã (15) até o cemitério local.

A indignação era visível no rosto das pessoas, principalmente dos familiares que cobram justiça para que crimes como este não caiam no esquecimento.

A polícia trabalha com a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte e o autor – possivelmente- um menor estaria foragido. O delegado Enilton Zalla descartou a hipótese de xenofobia devido as evidências encontradas na casa do professor. Ramão foi encontrado degolado com uma faca e o corpo estava embaixo de um colchão, quando foi encontrado pelo diretor de uma das escolas onde dava aulas. Ele estava sumido desde a última quinta-feira (10).

Como o corpo já estava em estado de decomposição a polícia acredita que ele tenha sido assassinado nesta data. O criminoso teria entrado por um buraco no telhado, dado as circunstâncias pode se tratar de um desconhecido, caso contrário entraria pela porta da frente. Para alunos da escola Enam (Neusa Assad Malta) o crime foi mais uma “ barbárie”, “ele era excelente professor, amigo, participava com gosto das atividades extra curriculares. Nunca teve preconceito ou vergonha em assumir sua condição sexual, pelo contrário era contra o preconceito e a discriminação. Vamos sentir muito esta perda”, disse Ana Flávia Lima Ibanez, aluna da vítima, “ele sentava junto comigo para me incentivar”, concluiu abalada a adolescente. O enterro de Ramão foi comovente, e chocou a sociedade. (Informações do Capital do Pantanal)

 

Por: Da Redação

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