Quando chega o fim da tarde na Praça Generoso Ponce, em Corumbá, o público do 8° Festival América do Sul já preenche seu espaço, ainda que de forma tímida, mas fora do comum para uma sexta-feira útil na Capital do Pantanal. Enquanto bandas passam o som no Palco das Américas, crianças se divertem em brinquedos de pular, casais apreciam o pôr-do-sol no Rio Paraguai, adolescentes bebem tereré sob a sombra da Árvore da Poesia e a noite vai chegando com mais da programação multicultural que o festival proporciona.
Em frente à Feira dos Países, um grupo de jovens talentos se prepara para uma nova apresentação. São os estudantes do Moinho Cultural Sul-Americano montando os instrumentos e se alongando para ambientar a praça com mais música e dança. “O festival é um excelente palco para as apresentações dos nossos alunos que ainda estão aprendendo na escola”, observa o professor de percussão orquestral e popular do Moinho, Marcos Roberto Faria.
Na área dedicada aos homenageados o jovem Mariano César Rodrigues, de 14 anos, caminha munido de caderno e caneta para anotar as informações expostas do cantor Benites. “É um trabalho para a escola. A professora pediu para nós escrevermos sobre cada um dos países do Festival e falar sobre a cultura de cada um deles”, explica o estudante do 8° ano do ensino fundamental do Colégio Dom Bosco.
Para o aluno, a época dedicada ao festival é importante porque oferece a possibilidade de se conhecer mais sobre os países vizinhos e saber mais sobre o que cada um deles tem a oferecer.
Outros estudantes cercam os estandes da Feira dos Países para saber dos expositores tudo sobre o país de origem dos artesanatos comercializados durante o festival. Entre os “entrevistados”, a colombiana Sandra Pinera diz que já até confeccionou um informativo para o estande com as principais informações sobre seu país em um banner exposto para os visitantes/pesquisadores.
Sandra traz para o festival artigos artesanais confeccionados por mais de 500 artistas bolivianos. As Artesanias Maku trabalha com uma loja em Bogotá e tem como principais produtos artigos de madeira e gravuras de Botero, famoso por fazer pinturas de figuras na versão mais “gorda”. (Informações de Rogério Valdez)
Por: Da Redação