Corumbá

Corumbá registra índice de 1,09% de infestação do mosquito da dengue

Com aumento da multa, Prefeitura espera que população contribua para eliminar focos de doenças como a dengue (Foto: Marcos Boaventura)

 

A cidade de Corumbá está com uma incidência de 1,09% de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. É o que apontou o Levantamento do Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) realizado no período de 30 de junho a 02 de julho. Foi o mais baixo incide registrado este ano: 2,80% em maio; 8,11% em março, e 4,63% em janeiro.

Os números foram apresentados em reunião do Comitê de Combate à Dengue na manhã dessa segunda-feira, 07, no auditório da Prefeitura, quando integrantes da Secretaria de Saúde observaram que é importante dar sequência ao trabalho que vem sendo desenvolvido, para reduzir ainda mais esta incidência.

“Ainda estamos um pouco acima do índice aceitável pelo Ministério da Saúde que é menos de 1%. Em relação aos três ciclos anteriores, este quarto apresentou uma sensível redução, mas é importante mantermos as ações para eliminar os focos do mosquito”, comentou a chefe do CCZ, Walkíria Arruda da Silva.

Ela salienta que é necessário manter as ações de forma intensa, principalmente pelo fato de que, em alguns bairros, a infestação ainda está bem acima do aceitável. São os casos dos bairros Jardim dos Estados com 4,00%; Previsul, com 3,45%; Arthur Marinho com 3,33%; Centro América com 2,00%; Dom Bosco com 1,89%; Nova Corumbá com 1,68; Guató com 1,63%, Popular Velha com 1,61% e Cristo Redentor com 1,55%.

Ela lembrou que no levantamento passado, o Arthur Marinho estava com 10%; a Popular Velha com 8,11; Cristo Redentor com 6,12; Centro América com 5,71, Generoso com 4,55; Nova Corumbá com 4,10; Guarani com 4,00, centro 2 (da Antônio Maria Coelho até a Albuquerque) com 3,95; Previsul com 3,85; Guató com 3,37; Aeroporto com 2,78; Universitário com 1,47; centro 1 (da Antônio Maria Coelho até Edu Rocha) com 1,37; Dom Bosco com 1,16, e Popular Nova com 1,12%.

O levantamento foi realizado pelas equipes de agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) que detectaram três tipos de depósitos predominantes: reservatório de água ao nível de solo; pequenos depósitos móveis (vasos e pratos de plantas, frascos com plantas, bebedouros de animais, etc.), e lixo (recipientes plásticos, latas) sucatas e entulho.

Nos bairros Jardim dos Estados, Centro América, Dom Bosco, Nova Corumbá, Guató, Cristo Redentor, Maria Leite (apresentou 0,83%), e Centro 02, 100% dos depósitos dominantes foram os reservatórios de água ao nível de solo; Previsul e Popular Velha foram os pequenos depósitos móveis (vasos e pratos de plantas, frascos com plantas, bebedouros de animais, etc.), com 100%, enquanto no Arthur Marinho foram lixo (recipientes plásticos, latas) sucatas e entulhos, também com 100%.

As regiões do Centro 01 (entre Edu Rocha e Antônio Maria Coelho), Cervejaria, Generoso, Beira Rio, Industrial, Universitário, Nossa Senhora de Fátima, Aeroporto, Guarani e Popular Nova não apresentaram focos do mosquito transmissor da doença.

Notificações

Outra queda registrada pela Secretaria de Saúde foi em relação às notificações. Até a 26ª semana epidemiológica, a cidade registrou 705 casos. Em 2013, neste mesmo período, foram 1.963. A queda aconteceu também em casos positivos confirmados por laboratório: 51 em 2014 contra 388 em 2013.

 

Por: Da Redação