A Prefeitura de Corumbá está preparando uma mega operação de combate à dengue que será desencadeada até o início de dezembro. A informação é do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT) que está tratando pessoalmente desta grande ação. Segundo ele, todos os setores da administração municipal estarão envolvidos nos trabalhos, especialmente servidores das pastas de Saúde e Infraestrutura, além de parceiros.
O prefeito lembrou que enquanto esta grande ação está sendo preparada, o setor de saúde pública tem mantido os trabalhos de prevenção e combate à dengue, que acontecem durante o ano todo, envolvendo os agentes de endemias e parceiros como o Exército e a Marinha do Brasil. Conforme ele, o que está sendo preparado agora é uma grande operação, envolvendo um número bem maior de pessoas e máquinas, para eliminar os focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
A medida visa reduzir os riscos de uma epidemia de dengue na cidade, principalmente no período de chuvas intensas. A mega operação terá a participação inclusive dos agentes comunitários de saúde que, recentemente, participaram de um curso ministrado pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), responsável pelos trabalhos na cidade.
Além disso,o CCZ detectou inclusive imóveis na cidade (terrenos baldios e casas fechadas) que estão colocando a saúde pública em risco. A relação foi encaminhada ao setor de Vigilância Sanitária da Prefeitura, para notificação dos proprietários, visando limpeza destes locais, eliminando os focos.
Além disso, a Secretaria de Saúde tem mantido as ações de rotina de prevenção e combate à dengue, principalmente por meio de campanhas de orientação junto à população, no sentido de manter as residências livres de focos da doença.
Reservatórios
Um dos trabalhos está relacionado aos reservatórios de água localizados ao nível de solo, principais responsáveis pelo alto índice de infestação do mosquito Aedes aegypti na cidade. Em outubro a Secretaria de Saúde iniciou uma nova etapa de instalação de capas nestes locais, para evitar que o mosquito possa depositar seus ovos.
O trabalho foi desenvolvido nas regiões com maiores índices de infestação do mosquito, conforme ficou demonstrado no quinto ciclo do Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa) que apontou incidência de 2,2% na cidade, acima do aceitável pelo Ministério da Saúde que é até 1%.
Por: Da Redação