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No Desfile de Fantasias no Corumbaense, Rei Momo decreta início do Carnaval da Paz

Bolita comanda a folia corumbaense pela quinta vez. Geovania da Silva Jard estreia como Rainha

Reginaldo Araújo Sena, o Bolita, recebeu na noite desta quinta-feira (16) as chaves da cidade das mãos do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT). O ato simbólico é uma tradição do Carnaval de Corumbá. “Nossa festa será de muita paz, alegria, responsabilidade e de muito respeito. Vamos tratar bem nossos turistas e nos divertir pra valer”, estabeleceu o Rei Momo, que comanda a folia corumbaense pela quinta vez. Já a rainha Geovania da Silva Jard recebeu o cetro da primeira-dama e secretária especial de Integração das Políticas Sociais, Beatriz Cavassa de Oliveira.

As princesas Darlene Cristina Figueiredo e Kerlen de Souza Pinto completam a corte. “A partir de agora, a festa em Corumbá, dona do maior carnaval do centro-oeste brasileiro, passa ser comandada pelo rei momo e sua corte, simbolizando, sem dúvida alguma, uma folia de muita alegria, muita paz, muito entretenimento a todos que estão juntos conosco neste momento”, afirmou o prefeito, que complementou: “o Carnaval simboliza muito bem a alegria do povo corumbaense, uma gente festeira, hospitaleira e que, com toda certeza, vai nos ajudar a fazer deste ano o maior carnaval de todos”.

24 competidores concorreram nas categorias Originalidade, Luxo Feminino, Luxo Masculino e Luxo Especial

A festa aconteceu durante a 31ª edição do Concurso de Fantasias do Corumbaense. Vinte e quatro competidores concorreram nas categorias Originalidade, Luxo Feminino, Luxo Masculino e Luxo Especial. Os carnavalescos Valdir Gomes e Fernanda Vannucci fizeram uma apresentação especial como Hours Concours. “Foi uma excelente noite. Preparamos uma programação com muito carinho, a altura que a população de Corumbá merece, com uma extensa lista de atrações para quem mora aqui e para quem vem nos visitar possam levar lembranças inesquecíveis daqui”, comentou o diretor-presidente da Fundação de Cultura e Turismo do Pantanal, Rodolfo Assef Vieira.

Assim como o Bolita, que dedicou seu reinado a Heloísa Helena da Costa Urt, Rodolfo também lembrou da ex-diretora-presidente da Fundação, falecida em novembro do ano passado. “A Helô é uma pessoa que faz muita falta. Uma mulher com um espírito guerreiro muito forte. Um evento do tamanho desse não é fácil de se fazer. Uma festa que se tornou referência, muito graças ao trabalho desenvolvido por ela. Hoje a Helô faz muita falta nesse processo”, afirmou.

Vencedores

Na categoria originalidade a fantsia campeã foi “Évora a Rainha das Bruxas”, idealizada por Carlinhos Grezzi. Segundo a lenda, Évora era uma bela mulher que viveu nos anos de 1700 a 1800 em Portugal, era profunda conhecedora dos segredos da magia e sua alquimias, que eram realizadas com elementos da natureza. Embora temida, era muito requisitada por sua fama de resolver as aflições de todos, usando ervas e flores. Possuía e adorava muitos animais tais como: cobra, gato preto, sapo e outros. Ficou famosa por resolver questões amorosas e foi justamente o amor que lhe pregou uma peça trazendo o seu fim.

Foi pensando nessa lenda que o carnavalesco foi buscar inspirações para confeccionar essa fantasia utilizando papelão, isopor, tecido de várias cores, TNT, brocal, tarrusel, cds virgens, folhas de sete copas secas no chão, cola branca, espuma e papel laminado. O prêmio foi entregue pelo deputado estadual Paulo Duarte (PT). No luxo feminino, o primeiro lugar ficou com “A Lenda do Arco Íris”, de Kremilson Medina. A fantasia foi criada no intuito de demonstrar a beleza e o encanto da fascinação que é contemplar um arco íris e, seguindo a lenda, no final de um arco Iris, embaixo de uma cachoeira sempre há um caldeirão de ouro como a mulher com a sua beleza , encanto e graciosidade.

As cores predominantes foram o dourado e as cores que compõem um arco Iris. O material utilizado foi: penas de faisão, plumas coloridas, paetês, penas de pavão, rabo de galo amarelo, strass, isvairoski, xaton holográfico, lantejoulas nas cores do arco Iris e aljofre. A apresentação ficou por conta de Nádia Chauvet, que recebeu o prêmio das mãos de seu marido, o médico Ricardo Chauvet. No Luxo Especial, o título ficou com “Zaira Male. A Volta Esplendorosa de Uma Lebará”, inspirada em uma bruxa que fundou a sociedade “Mulheres de Cabaré – Damas da Noite”, local onde as mulheres recebiam os homens a quem davam prazer e aprendiam a magia, encantos e feitiços, que só uma Lebará sabe.

Vista como uma mulher muito bonita e sedutora de muitos amantes, Zaira Male transmitiu as suas aprendizes o oculto das outras que morressem , criando assim o culto da pomba gira. Ela diz que: ser guradiã pomba gira é viver mil vezes em apenas um dia, é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora, é estar antes de ontem e depois de amanhã. Belissima fantasia nas cores vermelho, amarelo e preto. Toda trabalhada em pedras, strass, centenas de pena de pavão e pluma. Riquíssima em materiais para dar luxuria e beleza de tons. A fantasia foi defendida por Carlos Flores. (PMC)

 

Por: Da Redação

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