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Corumbá mantém ações para evitar proliferação do mosquito Aedes aegypti

Até o dia 7 de outubro, Corumbá registrou 508 casos suspeitos de dengue. Desses, apenas 31 foram confirmados, a maioria (10) no Centro da cidade. Outros cinco casos foram detectados no bairro Dom Bosco e três no Aeroporto. Para evitar uma epidemia da doença, a Prefeitura segue com as ações contra o mosquito Aedes aegypti.

Durante a semana 40 (entre os dias 1º e 7 de outubro) foram visitados 3.770 imóveis nas atividades de rotina, onde foram feitas eliminação de focos, com o objetivo de impossibilitar o desenvolvimento do vetor, e orientação junto aos moradores para que evitem o acúmulo de materiais que possam favorecer o depósito de ovos do mosquito transmissor.

A equipe de bloqueio químico da Secretaria Municipal de Saúde realizou a borrifação com a bomba costal em 838 imóveis nas microáreas Transamérica, TV Morena, Estrela Verde, Vila Noroeste, DOF, Senai, Rancho LG, Beira Rio, São Vicente e Aeroporto. Também foram realizados bloqueios mecânicos no Generoso, cemitério, Cervejaria, Beira Rio, Dom Aquino, Vila Noroeste, Hospital, Janjão, SENAI, Rancho LG, Ferro Ligas, Cripam, São Vicente, Corcal, Transamérica, Aeroporto, Detran e DOF.

Os dados constam no Boletim Epidemiológico número 32, divulgado nesta segunda-feira, 16, pela Secretaria Municipal de Saúde de Corumbá. O levantamento também indica que foram notificados, até o período, 123 casos suspeitos de zica vírus, com 10 confirmações. De chikungunya são 77 notificações e 11 confirmações. No caso da leishmaniose foram confirmados 10 casos de leishmaniose visceral nos bairros Jardim dos Estados, Jardinzinho, Popular Velha, Previsul e Dom Bosco, Centro América, Cristo Redentor Universitário e um óbito no bairro Maria Leite.

Até o momento no município também foram confirmados por laboratório 09 casos de influenza H3 sazonal e um caso de H3 sazonal por vínculo epidemiológico. O monitoramento das doenças diarreicas agudas notificou 3.379 casos até o dia último dia 7. Desses, 175 casos ocorreram crianças menores de um ano, 830 em crianças de um a quatro anos, 350 casos em criança de cinco a nove anos e 1937 casos em crianças com mais de 10 anos.

Acidentes

O Boletim Epidemiológico também apresentou os dados sobre acidentes e violência, que correspondem às causas externas de morbidade e mortalidade, representadas no capítulo XX da Classificação Internacional de Doenças – CID-10. Os acidentes englobam as quedas, o envenenamento, o afogamento, as queimaduras, o acidente de trânsito, entre outros; já as violências são eventos considerados intencionais e compreende a agressão, o homicídio, a violência sexual, a negligência/abandono, a violência psicológica, a lesão autoprovocada, entre outras. Tanto os acidentes quanto as violências são eventos passíveis de prevenção.

A Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA) tem o objetivo de subsidiar ações de enfrentamento dos determinantes e dos condicionantes das causas externas, que se tornaram objeto de vigilância e de prevenção em saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde, sob a Coordenação de Vigilância epidemiológica de DANT (Doenças e Agravos Não Transmissíveis) numa perspectiva intersetorial, priorizando-se os grupos em situação de vulnerabilidade, com base no direito à saúde e à vida, incentivando a formação de redes de atenção e proteção às pessoas vítimas de violências e acidentes, buscando, desta forma, garantir a atenção integral, a promoção da saúde e a cultura de paz.

Atualmente, a Secretaria Municipal de Saúde possuiu uma equipe de acolhimento nas unidades de urgência e emergência para atendimento das pessoas em situação de violência e acidentes para posterior encaminhamento a Rede. Na semana epidemiológica 40 foram realizados 25 atendimentos de pessoas em situação de violência nas unidades de saúde da REDESUS, com preenchimento da ficha de notificação de violência.


 

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