A Secretaria de Saúde de Corumbá mantém as ações de prevenção e combate à gripe H1N1. Uma das ações desencadeadas na última semana foi a aplicação de vacinas nas feiras-livres em pessoas do grupo de risco que não receberam a dose em 2015.
Ao mesmo tempo, o setor de Vigilância Epidemiológica está com suas equipes em campo, desenvolvendo um trabalho de prevenção e combate à gripe H1N1. Dos 11 casos notificados, apenas um foi confirmado por laboratório, oito já foram descartados e dois aguardam resultado.
O último levantamento da Secretaria de Saúde, divulgado nesta terça-feira, 02, informa que 10 pessoas com suspeitas estão em tratamento (material não foi coletado para exame por estar fora do prazo de sete dias); uma na UTI; uma na Samec (clínica particular); uma no hospital da Marinha (Ladário), e duas no Pronto Socorro em observação.
Além da vacina, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, realizou uma nova capacitação em janeiro, como parte do programa de prevenção à H1N1, direcionada a todos os profissionais da Rede de Saúde. O curso foi ministrado por profissionais de Campo Grande. Antes desse, outra capacitação já havia ocorrido em dezembro de 2015.
Prevenção
Ao mesmo tempo, a Secretaria de Saúde desenvolve uma campanha de orientação na cidade de prevenção à H1N1 (Influenza A), uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus da influenza, assim como a gripe comum, que é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.
Os principais sintomas são: febre alta repentina, acima de 38 graus; tosse; dor de cabeça; dores no corpo e nas articulações, e falta de ar. Os sintomas surgem em até 10 dias após a pessoa ter contraído o vírus da Influenza A.
Neste caso, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência. É importante que o exame para H1N1 seja feito antes do início do tratamento com antiviral, pois o mesmo não é indicado para todos os casos, apenas para os graves ou com possibilidades de complicação. Importante não tomar medicamentos por conta própria, pois eles podem ocasionar a resistência do vírus ao tratamento adequado.
É importante higienizar as mãos sempre que possível, lavando-as com água e sabão todas as vezes que pegar em maçanetas de portas ou corrimãos; ao tossir, utilizar lenços de papel e descartá-los nos locais adequados (lixeiras); utilizar álcool 70% sempre que possível; limpar os móveis diariamente, lembrando que o vírus sobrevive em superfícies por até uma semana; não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; não usar medicamentos sem orientação médica adequada; manter a limpeza dos aparelhos de ar condicionado, ventiladores e ter sempre o quarto limpo e arejado.
Por: Da Redação