O índice de violência registrado em Corumbá nos últimos dias é alarmante. Os assaltos têm feito vítimas e causado revolta na população. Diariamente há registros de roubos a mão armada de celular, carteiras e objetos pessoais nas ruas da cidade. Os crimes acontecem nos bairros e nas ruas centrais.
Um jovem foi baleado ao fugir de um assalto no bairro Maria Leite, neste sábado (14) e ficou internado no Hospital. A bala se alojou no abdômen. A dupla de assaltantes fugiu em uma moto Honda Fan.
Em seguida, por volta das 23h30min um jovem de 17 anos acabou morto, após assaltar o celular de uma jovem na feira do bairro Maria Leite. O tio da vítima saiu em perseguição do assaltante , quando o localizou nas Ruas São Carlos, esquina com a Rua São Judas Tadeu, no mesmo bairro. Eles trocaram tiros. O jovem que andava com o assaltante, estava armado, mas fugiu. O colega J.L.P . de 17 anos, acabou morto com um tiro na cabeça. Até o final desta manhã, nenhum delegado havia comparecido no local do crime. Marcas de tiros na parede revelam a violência. Segundos vizinhos, nesta manhã de domingo (15), o dono do estabelecimento viajou com a família assustado.
Esta é a conseqüência da revolta da população que não consegue mais sair às ruas , devido roubos e furtos. A Polícia Civil conseguiu prender uma dupla que agia furtando som de carros e também residências, no início desta semana. Eles confessaram 45 furtos, e os objetos foram encontrados em uma “boca de pó” , no bairro Borrowsk (próximo a ladeira Dona Emília, conhecido reduto de viciados). A Boca foi fechada e o traficante preso com 1,5 kg de maconha e 0,80 gramas de pasta base de cocaína.
A maioria dos casos é praticado por viciados e foragidos do semi aberto. Somente esta semana, a Polícia Militar prendeu mais de oito homens que haviam quebrado o regime. Todos envolvidos em roubos e furtos. Estes retornaram para o presídio masculino.
Revolta
A população do bairro Maria Leite, onde acontece uma feira nortuna, todo sábado, afirmam que o comercio se transformou em reduto de viciados, que se aglomeram roubando, furtando e atirando nas vítimas que reagem. Os moradores não suportam mais a “feira” e pedem para que a Prefeitura estipule um horário durante o dia, “é insuportável andar no meio de tantos ladrões. Ninguém sai para comprar nada. Até agora não entendemos o porque desta feira a noite”, disse Josélida Antunes, “precisou um ladrão ser morto para entenderem do que estamos falando. Ninguém agüenta mais tanta violência”.
O jovem assassinado morava no Loteamento Pantanal. Os bombeiros e a ambulancia do SAMU chegou a ir até o local, mas ele já estava morto. (Informações do Capital do Pantanal)
Por: Da Redação