Corumbá

Corumbá: Com campanha, Município intensifica ações contra abuso sexual de crianças e adolescentes

 

A Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, promove ao longo de todo o ano ações que de enfrentamento e atividades que visam sensibilizar e mobilizar a população para o combate ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes. No dia 18 de maio, quarta-feira, acontece a Blitz da Secretaria na rua Frei Mariano, a partir das 09 horas para conscientizar sobre a passagem do ‘Dia Nacional de combate ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes’.

“Trabalhamos o ano inteiro e intensificamos as ações agora em maio, quando é realizado em 18 de maio, o ‘Dia Nacional de combate ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes’. No carnaval também enfatizamos essa questão. Assim como no Brasil, Corumbá tem índices altos e por meio da Secretaria de Assistência Social, da Gerência e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Corumbá executa esse trabalho o ano inteiro, como o acompanhamento do Ministério Público e da Justiça. Temos uma rede funcionando para que a gente consiga diminuir essa situação no município”, explicou a secretária Municipal de Assistência Social e Cidadania, Amanda Balancieri Iunes.

A secretária esclareceu que na chegada da denúncia, a rede de proteção entra em ação. “A partir do momento que denunciar, tomamos as medidas e procedimentos cabíveis nestes casos. Qualquer órgão nosso é uma porta de entrada para a denúncia de casos de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes”.

Amanda Iunes detalhou que o Município garante recursos para entidades assistenciais que trabalham no acolhimento às vítimas. “O Município repassa recursos para dar suporte e ajudar entidades a atenderem essas crianças e adolescentes vítimas. Temos esse trabalho, preocupação e estamos atentos à situação. Regularmente é feito esse repasse para atendimento a essas crianças e adolescentes”.

“A Prefeitura, através do Fundo Estadual da Assistência Social (FEAS), faz o repasse para essas instituições, entidades, cadastradas que trabalham com crianças e adolescentes. O FEAS é distribuído pela Secretaria Municipal é conforme o número de crianças que atende. Também repassamos recursos do Fundo Municipal de Investimento Social (FMIS)”, complementou a secretária Municipal de Assistência Social e Cidadania.

Criança tem direito a brincar

A gerente de Proteção Social Especial da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, Renata Papa, contou que o trabalho do Município, com as crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, é bastante cuidadoso. “O abuso sexual é tenso, é uma imposição de poder. O trabalho é com o objetivo de que consigam superar assa violação. Demonstramos que criança tem direito a brincar, a estudar, direito à cultura, esporte e lazer”, disse.

“Estudos e pesquisas mostram que o abusador, o agressor, ele é próximo da vítima, muitas vezes está dentro da própria casa. São pais, padrastos, tios, irmãos, primos. Precisamos envolver a família, levar discussão o conhecimento para as casas das pessoais. A outra parcela de abusadores é de pessoas próximas, vizinhos, colegas, professores. Usam de coação para que não contem, ameaçam. Isso envolve o abuso, o abuso não é só físico, tem todo o agravo psicológico, que precisa ser acompanhada porque vai levar muitos anos da vida para superar, é um trauma. O CREAS inicia o acompanhamento que, normalmente, leva anos de tratamento”, complementou Renata.

Coordenadora do CREAS, Marcele Andrade Teixeira, pontou como é feito o trabalho do Centro de Referência Especializado de Assistência Social. “Atendemos vítimas de abuso, exploração, violação de direitos. E idosos também.  O CREAS é um local de atender vitimas. Chegam pelo Conselho Tutelar, temos o Disque 100, que você denuncia sem se identificar. E nossa equipe atende. Iniciamos o atendimento com a vítima e acionamos a rede se precisa de atendimento médico, remédio, terapia. O Município tem cuidado com a vítima e se há necessidade temos as casas de acolhimento. O foco do nosso trabalho é proteger a vitima”, finalizou.

*Comunicação PMC