A comunidade do Distrito de Albuquerque, distante 60 km de Corumbá, já se prepara para a tradicional Festa do Divino Espírito Santo, que acontece no período de 21 a 24 de maio. Os festeiros já estão percorrendo os assentamentos e fazendas da região, recolhendo óbolos e convidando as pessoas para a comemoração.
Além de missas e cortejos, um dos destaques da festa é a cavalgada festiva que acontece no dia 22, saindo da Capela do Divino Espírito Santo, passando pelo Cruzeiro, Igreja Matriz de Nossa Senhora Imaculada da Conceição e retornando à Capela.
No terceiro dia de festejo acontecem a Santa Missa e a procissão luminosa partindo da Capela do Divino Espírito Santo até a festa que terá o jantar festivo e o famoso bailão pantaneiro. A festa se encerra no domingo de Pentecoste, com almoço no Centro Comunitário e a benção solene.
Apoio
A Prefeitura, por meio da Fundação de Cultura, apoia a realização e já confirmou a participação da Banda de Música Manoel Florêncio nos festejos realizados pela ADESA (Associação dos Festeiros e Amigos do Senhor Divino Espírito Santo de Albuquerque) e pela Diocese de Corumbá.
“A festa do Senhor Divino de Albuquerque é uma das mais tradicionais manifestações religiosas da cidade. Por isso a Prefeitura, por meio da Fundação de Cultura, apoia e participa dessa comemoração”, afirma o diretor-presidente em exercício da Fundação de Cultura de Corumbá, José Antônio Garcia, que já está preparando as apresentações culturais durante o evento.
Origem
De acordo com a Igreja católica, o Divino Espírito Santo começou a ser festejado em Portugal no início do século XIV. Os festejos surgiram no Brasil nos tempos coloniais, no reinado de Dom João VI. No século XVII espalhou-se por todas as colônias portuguesas, tornando-se tradicional em estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Curiosamente, a denominação de imperador, para o principal festeiro do evento, originou-se do fato de Dom Pedro I ter sido Imperador e não Rei do Brasil. A celebração acontece cinquenta dias após a Páscoa, comemorando o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu do céu sobre os apóstolos de Cristo sob a forma de línguas como de fogo, segundo conta o Novo Testamento.
Desde seus primórdios, os festejos do Divino, realizados na época das primeiras colheitas no calendário agrícola do hemisfério norte, são marcados pela esperança na chegada de uma nova era para o mundo dos homens, com igualdade, prosperidade e abundância para todos.
Programação
21 de maio
18 horas: Abertura do TRIDUO: Cortejo da residência do Imperador até a Capela do Divino Espirito Santo com canto dos “Foliões”;
18h30: Recitando o Terço;
19 horas: Santa Missa;
22 de maio
15 horas: Cavalgada festiva. Saída da Capela do Divino Espirito Santo, passando pelo Cruzeiro, Igreja Matriz de Nossa Senhora Imaculada da Conceição e residência do Imperador, retornando para a Capela do Divino Espirito Santo;
18h30: Recitando o Terço – 2º dia do TRIDUO;
19 horas: Santa Missa;
23 de maio
18h30: Recitando o Terço – 3º dia do TRIDUO;
19 horas: Santa Missa e Procissão Luminosa, saindo da Capela do Divino Espirito Santo até o local da festa – Centro Comunitário do Distrito de Albuquerque e levantamento do Mastro;
21 horas: Jantar festivo (obs.: levar prato e talheres)
22 horas: Bailão Pantaneiro;
24 de maio – Domingo de Pentecoste
6 horas: Alvorada Festiva;
7h30: Café da Manhã comunitário.
10 horas: Recepção solene da Bandeira do Divino Espirito Santo e do Reverendo Bispo Diocesano Dom Martinez – Santa Missa solene de Pentecoste, seguido do sorteio do Imperador e sua Equipe para o ano de 2016;
12 horas: Benção solene ao almoço festivo no Centro Comunitário do Distrito de Albuquerque (obs.: Levar prato e talheres)
Por: Da Redação