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Companhia Juvenil de Dança Moinho será atração no Palco Pantanal do FAS

A Companhia Juvenil de Dança Moinho Cultural será uma das atrações no Festival América do Sul (FAS), que movimenta Corumbá, Ladário e cidades bolivianas da fronteira, de 1º a 5 de maio, com a proposta de integração dos povos através da música, do teatro, da dança, da literatura, da culinária e do artesanato. O grupo de dança formado por beneficiários do Moinho vai se apresentar no Palco Pantanal, que será montado na arena do Porto Geral de Corumbá. A apresentação terá 40 minutos.

Também na dança sobem ao palco o grupo Cia do Mato, Conectivo Corpomancia, L’Explose (Colômbia) e Focus Cia de Dança. No teatro estarão presentes Clarisse Abujamra, Cia Arte Negus, Grupo de Mágicos Ed, Flor e Espinho Teatro, Mambembe Trupe Teatral, Rick Thibau, Cia de Assunción de Carmen Briano (Paraguai) e Luiz Salem e Renato Celidônio.

O livro “Descobrindo o Paraíso – Aspectos Biológicos da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Engenheiro Eliezer Batista” será lançado durante o Quebra-Torto com Letras na sede do Instituto Homem Pantaneiro e Instituto Moinho Cultural no Porto Geral. A publicação foi realizada por meio da parceria estabelecida desde 2008 entre o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e a MMX para a gestão da RPPN.

A décima edição do Festival América do Sul é uma realização do Instituto Moinho Cultural, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, e da Prefeitura de Corumbá. O evento tem curadoria compartilhada com o Instituto Cervantes, de São Paulo, e o patrocínio da Vale, Andorinha, Sebrae, Banco do Brasil, Petrobras e Governo Federal.

Este ano o festival traz como principal atração musical internacional o cantor e compositor uruguaio Jorge Drexler, vencedor do Oscar 2005 de Melhor Canção com a música “Al otro lado del rio”, do filme do diretor brasileiro Walter Salles “Diarios de Motocicletas”. O filme mereceu uma indicação ao Oscar na categoria de Melhor Roteiro Adaptado.

Além de Jorge Drexler, o festival traz a cantora Ana Carolina, os sambistas Jorge Aragão e Dona Ivone Lara, o reggae do Cidade Negra e o festivo Bloco Brasil. Entre os destaques regionais, Geraldo Espíndola, o Bando do Velho Jack, Jerry Espíndola e o violinista Marcelo Fernandes. Da Argentina vem o grupo Violentango.

Companhia Juvenil de Dança Moinho Cultural é formada por beneficiárias do instituto (Foto: Divulgação/Moinho)

QUEBRA-TORTO COM LETRAS

Além dos shows nacionais e internacionais, a diretora-presidente da Fundação de Cultura e vice-prefeita de Corumbá, Márcia Rolon, aponta o Quabra-Torto com Letras, a Feira das Nações, a Mostra Sul-americana de Cinema e as apresentações artísticas nas praças de Corumbá, Ladário, Puerto Quijaro e Puerto Suarez como programações imperdíveis do festival. “No quebra-torno, realizado no Instituto Moinho Cultural, as pessoas fazem filam para saborear a culinária regional, enquanto assistem às apresentações artísticas ”, destacou. “Na verdade, o festival é um espetáculo para se vivenciar desde as primeiras horas da manhã até a última atração da noite”, acrescentou.

Uma das vantagens, segundo ela, foi ter feito o lançamento com uma antecedência de 40 dias, o que vai proporcionar uma boa organização e divulgação, principalmente para os turistas. “A Feira das Nações é um convite para se vivenciar a rica história e a produção artesanal dos países”, ressaltou. “E a sala dos homenageados é outra oportunidade de conhecermos pessoas que podem até não ser tão conhecidas da nossa gente, mas que são emblemáticas para a cultura”, acentuou.

OS HOMENAGEADOS

Dois dos homenageados do Festival América do Sul se apresentaram durante o lançamento no Centro de Convenções do Pantanal Miguel Gómez. O acordeonista Wilson de Oliveira, corumbaense de 71 anos, tocou duas de suas preciosidades, Chalana, que o paulista Mario Zan fez debruçado na janela do Hotel Galileu em Corumbá, contemplando as águas do rio Paraguai, e Quilômetro 11, sucesso da música paraguaia. Bem de acordo com o tema deste ano do festival: “Venha navegar no rio das artes”.

Caminhoneiro de profissão, Wilson toca acordeón desde os 15 anos e hoje integra o grupo Alma Chamamezeira. Nunca deixa de tocar acordeón na Festa do Divino em Albuquerque, distrito de Corumbá. “Não tenho nada gravado e o festival é uma chance de mostrar meu trabalho”, afirmou Wilson.

Dona Ivone Torres Moraes e suas amigas da Comunidade São Pedro recriaram o que fazem na festa do padroeiro. Formaram uma roda com as autoridades, entre eles o prefeito Paulo Duarte e a vice Márcia Rolon, e cantaram a música de louvor a São Pedro, o santo padroeiro dos pescadores e da comunidade religiosa do bairro Cervejaria. A festa de São Pedro, encabeçada por dona Ivone, hoje faz parte do calendário religioso e turístico de Corumbá. “Quero retribuir a homenagem com muita alegria, com graças a São Pedro”, afirmou dona Ivone.

Além deles, também serão homenageados o lancheiro pantaneiro João de Arruda Pinheiro; o ensaísta e poeta paraguaio Rubén Bareiro Saguier; e a artesã indígena guató Josefina Alves Ribeiro, que teve seu trabalho de tapeçaria catalogado como genuinamente guató, o que ajudou o reconhecimento federal da etnia. (ASSESSORIA DE IMPRENSA MOINHO/IHP)

PROGRAMAÇÃO DE SHOWS

01 DE MAIO
Wilson de Oliveira (homenageado)
Geraldo Espíndola
Dona Ivone Lara

02 DE MAIO
Bando do Velho Jack
Abuela Coca (Uruguai)
Cidade Negra

03 DE MAIO
Jerry Espíndola
Jorge Drexler (Uruguai)
Grupo Sampri
Jorge Aragão

04 DE MAIO
Marcelo Fernandes
Violentango (Argentina)
Davi Moraes
Ana Carolina

05 DE MAIO
Bloco Brasil

PROGRAMAÇÃO DE DANÇA

Focus Cida de Dança
L’Explose (Colômbia)
Conectivo Corpomancia
Grupo Cia do Mato
Cia Juvenil do Moinho Cultural

PROGRAMAÇÃO DE TEATRO

Clarisse Abujamra
Cia Arte Negus
Grupo de Mágicos Ed
Flor e Espinho Teatro
Mambembe TrupeTeatral
Rick Thibau
Cia de Assunción de Carmen Briano (Paraguai)
Luiz Salem e Renata Celidônio

PALESTRAS E LITERATURA

Argus Caruso
Rappin Hood
Célia e Celma
Passoca
Nataniel Gomes
Hildebrando Campestrini
Laís Camargo
Jair Buchara
Ricardo Pieretti
Lu Tanno

 

Por: Da Redação

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