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Com boleros e bregas, Dovalle sobe pela 1ª vez ao palco do Festival América do Sul

Romântico por profissão – assim o artista se autodescreve – o cantor Dovalle, criado em Ribas do Rio Pardo, se dirigiu à plateia contando que estava ali pela primeira vez. “Tudo por conta de vocês”, agradeceu.

Dovalle abriu o show com os doces boleros autorais: “Ipanema Botafogo” e “Sal da Pele”.

Em certo instante, fez uma pausa e declarou: “espero fazer parte da trilha sonora de muita gente que vive no meu tempo”.

Os boleros insólitos bregnights, do Dovalle, provavelmente, fez muita gente reviver amores
eternos e inconfessáveis.

Aliás, as músicas do cantor nascem prontas para compor as trilhas sonoras do cinema nacional e latino, e quem sabe, de algum filme europeu.

Uma das mais belas canções de Dovalle é “Memórias Reais”. E o público gostou.

Já a “Boutique Brechó” é uma das batidas mais lindas da sua apresentação, que antecedeu o show principal da noite.

Uma brisa passou pelo palco e aliviou o calorão enquanto as músicas amoleciam os corações da plateia.

“Bandeira” e “Samba de Umbigada” fizeram as pessoas tirar o pé do chão e valsar na praça Generoso Ponce.

Sua mais recente composição, “O Último Cigarro”, encerrou a apresentação desse cantor de talentoso e que foi muito aplaudido ao se despedir da plateia. Que volte outras vezes ao FAS.

Galeria de imagens disponível no site: https://www.festivalamericadosul.ms.gov.br/show-dovalle/

Alexandre Gonzaga, Ascom FAS 2023 / Fotos: Bruno Rezende, Ascom FAS 2023

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