O vereador Roberto Façanha (PMDB) apresentou requerimento de urgência especial, aprovado por unanimidade nesta terça-feira, onde cobra providências da prefeitura para regulamentar a disponibilização de extração e abastecimento de cimento para o mercado interno do município.
Segundo Façanha, a monopolização do fornecimento do produto pela única empresa, a Cimento Itau, está afetando o custo da construção civil em Corumbá por falta de concorrência, com a indústria dando preferência a outros mercados, como Campo Grande e Três Lagoas.
“Ao dar preferência aos grandes contratos, a Itau deixa o mercado interno em segundo plano e hoje pagamos um dos preços mais caros do cimento tendo uma indústria aqui”, relatou o vereador. “Só para Três Lagoas tem saído entre 20 e 40 carretas/dia de cimento granulado para fabricação de fertilizantes”, completou.
Cota fixa
Façanha disse que foi procurado pelos donos de empresas de material de construção da região, os quais lhe informaram que a indústria não estabelece uma cota de fornecimento do produto para a região, que consome cerca de 300 sacas de 50 kg/dia. “É uma quantia insignificante em relação ao volume exportado”, citou.
Além de não fixar uma cota para atender ao mercado interno, a indústria, segundo o requerimento do vereador, também não prioriza o atendimento às empresas locais, cujos caminhões aguardam na fila até por 12 horas para receber a carga adquirida. Façanha quer o município fixando cota de cimento para Corumbá.
Por: Da Redação
