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Câmara de Corumbá aprova reajuste salarial dos servidores e a LDO

Na última sessão do semestre antes do recesso, que começa no dia 1º de agosto, realizada na noite desta terça-feira, a Câmara de Vereadores de Corumbá limpou a pauta e aprovou mensagens importantes enviadas pela prefeitura, como o reajuste salarial dos servidores municipais e a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

A sessão durou mais de três horas, encerrando-se às 22h45, com a mensagem sobre o reajuste salarial, que inclui a concessão de auxílio alimentação, concentrando grande parte dos debates. A LDO foi votada em 10 minutos, por unanimidade, em dois turnos, com uma emenda que estabelece em 6% o duodécimo limite do Legislativo.

A mensagem dos salários também recebeu uma emenda, subscrita por sete vereadores, onde ficam assegurados critérios de produtividade, de até 100%. A emenda foi aprovada por 10 a 4, com votos contrários dos vereadores Carlos Alberto Machado (PT), Marcelo Iunes (PMDB), Salatiel do Nascimento (PDT) e João Bosco da Silva e Souza (PT).

“A emenda cria parâmetros, garantindo benefícios a quem realmente tem direitos”, disse o vereador Oséas Ohara de Oliveira (PMDB), um dos autores. O vereador Marcos de Souza Martins (PT), o Marquinhos, ressaltou a política salarial do Executivo, observando que ela valoriza quem tem melhor formação, principalmente na área de Educação.

Investimento

Os demais vereadores também destacaram que a mensagem aprovada atende aos anseios do funcionalismo municipal. O vereador Antônio Juliano (PSDB) citou a mobilização dos professores, o que não ocorreu com a área médica, enquanto Cristina Lanza lembrou que o reajuste não é custo, mas investimento na melhoria do ensino e do atendimento à população.

O vereador João Bosco da Silva e Souza, vice-líder da bancada do PT, lembrou que a proposta aprovada incorpora a regência ao piso do professor, que passa a ser maior do que o praticado pelo Estado. Com a nova política salarial, o comprometimento da folha com pessoal do município, em relação à receita líquida, passa de 49,43% para 50,54%.

 

Por: Da Redação

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