Apesar de Corumbá não ter registrado um caso suspeito do Novo Coronavírus, o município está em alerta.
O Secretário de Saúde, Rogério Leite explica “há uma projeção de um grande aumento de casos no Brasil, e que deve chegar a Corumbá, já capacitamos a nossa rede e estamos alertas. Não há motivo para pânico, pedimos para que não compartilhem boatos ou notícias falsas, isso só prejudica”.
O Ministério da Saúde esclarece que postos de saúde espalhados pelo país são capazes de atender 90% dos casos de coronavírus. Estudos indicam que a grande maioria dos casos de Covid-19 são mais leves e poderiam ser atendidos nesse nível de atenção. A população pode buscar os serviços quando apresentar os sintomas iniciais do vírus, como febre baixa, tosse, dor de garganta e coriza.
O Prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes escalare que “ainda não temos um caso suspeito na nossa cidade. No momento não há recomendação para suspensão de aulas ou algo do tipo, o setor técnico da Vigilância está monitorando os dados e estão trabalhando junto com a rede de saúde estadual e nacional”.
“Solicitamos que a população tome os cuidados necessários, como lavar as mãos; cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos; evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais e os demais medidas gerais de prevenção”, complementou o Chefe do Executivo Municipal.
No início da doença, não existe diferença quanto aos sinais e sintomas de uma infecção pelo coronavírus em comparação com os demais vírus. Por isso, é importante ficar atento às áreas de transmissão local. Para um correto manejo clínico desde o contato inicial com os serviços de saúde, é preciso considerar e diferenciar cada caso. Os casos graves serão encaminhados o Hospital para isolamento e tratamento.
Antes mesmo de surgir um caso no Brasil, Corumbá já tomava medidas visando fortalecer a Vigilância na região, principalmente pelo fato se sermos uma região de fronteira. No início de fevereiro foi feita uma reunião com diversos órgãos que atuam na fronteira, como a PF, Agesa, Anvisa, Marinha e Agência Portuária, depois realizamos outra com a equipe de Vigilância do Estado.