A precariedade das estradas de Mato Grosso do Sul são uma triste realidade que condutores tem constatado através de acidentes com vítimas fatais, principalmente na BR 262. O primeiro acidente grave deste final de semana ocorreu no sábado, próximo ao município de Três Lagoas matando uma jovem que foi arremessada para fora do veículo tendo morte instantânea. O condutor sofreu fratura em ambas as pernas após perder o controle de direção capotando varias vezes.
O segundo caso ocorreu quando – também – no sábado por volta das 21h próximo à rotatória em Miranda. O carro (Fox) era conduzido pelo professor Luis Magno Gomes Filho, se chocou com um ônibus de passageiro que vinha em direção contrária. Magno é dono do “Pagode dos 40” na rua Monte Castelo. A professora de geografia Mairili de Fátima Vernochi, 53, teve traumatismo craniano e morreu no local do acidente.
No carro também estava o filho da professora Luis Felipe Rodrigues, 16 e outra professora Estermira Rodrigues Pedroso. Magno está na Santa Casa de Campo Grande e Estermira teve ferimentos leve. Segundo depoimento, ela pulou antes do choque, “tentei evitar a batida, mas o professor estava com o pé no acelerador. Não bebemos, ele não dormiu no volante, era uma viagem tranqüila. Quando batemos Magno desmaiou e eu pulei do carro, porque vi que não conseguia segurar o volante e o veículo caiu na ribanceira”.
Os professores voltavam de Ponta Porã (MS) onde fazem curso de mestrado. Este não é o primeiro acidente envolvendo docentes do mesmo curso em Ponta Porá. Em 2009 um ônibus com mais de 30 professores corumbaenses também saiu da estrada na BR 262 deixando uma professora em coma, vários meses na Capital.
Estermira que também leciona geografia está em choque com a violência do acidente, “não sai da minha cabeça aquela cena. Eu tentei de tudo, mas não consegui evitar”. Marili foi sepultada no final desta manhã de segunda-feira (19). Segundo Leocardia do Amaral, 54, foi aluna de Marili, “é lamentável este acidente. Ela vai deixar muitas saudades”. Para a irmã da vítima, Janaina Rodrigues, “ era uma mulher simples de bom coração e com certeza vai fazer muita falta na família. Ela foi uma heroína”. A polícia investiga as causas do acidente. (Informações do Capital do Pantanal)
Por: Da Redação