A 17ª edição do Programa Social Povo das Águas vai beneficiar os ribeirinhos da região do Taquari. A ação começa no próximo dia 21, quando as equipes da Prefeitura de Corumbá atenderão os moradores das colônias Corixão e Cedrinho. Na quinta-feira (22) o atendimento será no Porto Santa Ana, na Colônia do Cedro. Na sexta-feira os trabalhos estarão concentrados no Porto Sagrado, onde serão assistidas as famílias que residem no São Domingos.
Encerrando a primeira edição do Povo das Águas de 2012, as equipes voltam a se dividir no sábado (24) para atenderem no Porto Figueira e no Porto Sairú, região conhecida como Bracinho. Implementado pelo prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT), o Programa Social é coordenado pela Secretaria Especial de Integração das Políticas Sociais e integra profissionais das secretarias municipais de Saúde, Assistência e Cidadania, Educação, Defesa Civil e da Fundação de Meio Ambiente.
Uma defensoria pública também vai integrar a equipe do Povo das Águas. De acordo com a secretária especial de Integração das Políticas Sociais, Beatriz Cavassa Ribeiro, a parceria entre o Município e a Defensoria foi um pedido dos próprios ribeirinhos. “Inicialmente ela fará um levantamento das pessoas quem não têm documentos. Em uma segunda fase, será feito um estudo para regularizar a questão da titularidade das terras onde essas famílias vivem”, explicou a primeira-dama.
Outra novidade da 17ª edição do Programa Social será a presença de dois fisioterapeutas. Os profissionais vão realizar trabalho de reeducação corporal com os ribeirinhos. “Como são pescadores, passam muitas horas do dia sentados em uma posição desconfortável. Com o passar dos anos, as dores pelo corpo, principalmente nas costas, ficam mais agudas. Essa foi uma reclamação constante registradas pelo médicos nas outras ações”, afirmou Beatriz.
Outros dois cabeleireiros voluntários ficarão responsáveis pelo visual dos moradores das áreas afastadas do pantanal corumbaense. “Para quem vive na cidade, um corte de cabelo pode parecer um gesto simples. Mas para essa população que reside em locais afastados, essa atividade tem um papel muito importante porque auxilia diretamente na auto-estima dessas comunidades tradicionais”, completou a secretária especial de Integração das Políticas Sociais.
Por: Da Redação