Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou nesta quinta-feira (15) uma ação que questionava a candidatura do senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR). Com isso, o ex-juiz poderá assumir uma cadeira na Casa Legislativa.
Os ministros analisaram um recurso apresentado pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV, que alegou que Moro não se filiou ao União Brasil do Paraná no prazo legal de seis meses antes das eleições – ou seja, 2 de abril de 2022.
O ex-juiz estava filiado até março no Podemos do Paraná, e no final do mês foi para o União Brasil de São Paulo. Sua transferência de domicílio eleitoral, no entanto, foi negada por falta de vínculo com São Paulo. Só então, em junho, Moro formalizou seu vínculo com o União Brasil do Paraná.
O caso é relatado pelo ministro Raul Araújo, que foi seguido por todos os ministros.
Moro foi eleito senador no Paraná com 1,9 milhão de votos na disputa ao Senado, o equivalente a 33%, e assumirá a cadeira que era de Alvaro Dias (Podemos).
O ex-juiz recebeu parecer favorável do Ministério Público Eleitoral (MPE). O vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gonet, se manifestou pela rejeição do recurso.
*CNN Brasil