Brasil

Sem Puccinelli, PMDB aposta em Moka para candidatura na Capital

 

O PMDB, partido que comandou a Prefeitura de Campo Grande por quase duas décadas, avalia o nome do senador Waldemir Moka (PMDB), para a disputa das eleições de 2016 à Prefeitura de Campo Grande, diante da negativa de André Puccinelli, ex-prefeito por dois mandatos e ex-governador, de participar da disputa.

A afirmação foi feita pelo deputado estadual Eduardo Rocha, líder da legenda na Assembleia, e confirmada pelo presidente estadual do PMDB, o deputado estadual Márcio Fernandes, com a afirmação de que o candidato sairá do “Senado”.

Segundo a declaração de Rocha, Moka “deu uma animadinha” para lançar candidatura. O peemedebista afirmou, porém, que ainda será preciso convencer o senador. Moka é esperado na reunião da Executiva nesta tarde.

Puccinelli já chegou ao local, mas não conversou com a imprensa. A expectativa é que ele divulgue, ainda nesta tarde, um comunicado, nas redes sociais, informando os motivos pelos quais não pretende disputar a eleição.

Pressão familiar

De acordo com o deputado estadual Junior Mocchi, presidente da Assembleia Legislativa, há uma forte pressão da família do ex-governador para que ele não seja candidato. André Puccinelli foi prefeito de Campo Grande entre 1997 e 2004. Em 2006, elegeu-se para o governo do Estado, onde ficou até 2014, quando Reinaldo Azambuja, do PSDB, foi eleito. Desde então, é cogitada sua volta à política.

O ex-governador é tido como o nome mais forte do PMDB no Estado, apesar de ser alvo de uma série de investigações do Ministério Público Estadual e da Polícia Federal, que já levaram para a prisão um nome forte de seu governo, Edson Giroto, ex-secretário de Obras, ex-deputado federal e candidato da legenda à prefeitura de Campo Grande em 2012, quando o vencedor foi Alcides Bernal. (Midiamax)

 

Por: Da Redação