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Regime de Assad faz 200 mortos em ofensiva na Síria

O ataque contra a cidade de Homs fez mais de 200 mortos, denunciou o Conselho Nacional Sírio (CNS), aquela que é a principal organização da Oposição síria. Na voz do CNS, este é “um dos mais brutais crimes” cometidos pelo regime de al-Assad desde o início das revoltas, em março de 2011.

Os ataques originaram um protesto pronto de grupos da Oposição junto à embaixada da Síria em Londres. Durante a manifestação pelo menos cinco pessoas foram detidas por tentativa de invasão do edifício. No Egito, um grupo de manifestantes que exige o fim do regime de Bashar Al-Assad invadiu e destruiu as instalações da Embaixada síria no Cairo.

São episódios que antecedem a reunião do Conselho de Segurança. Na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, deverá ser adotada este sábado uma resolução sobre a Síria que ponha fim aos confrontos entre Oposição e regime.

Os opositores ao regime de al-Assad deixaram um pedido a Moscovo para que mude a sua posição de bloqueio.

Duzentos mortos em bombardeamentos

O Conselho Nacional Sírio apontou os bairros de Al Jaldiya e Al Qosor como as zonas mais atingidas pelos bombardeamentos. O CNS acusa o regime de “bombardear casas habitadas de maneira intensa e indiscriminada” e pede, por isso, à comunidade internacional para que abandone o seu “silêncio vergonhoso” e reaja contra este derramamento de sangue.

A partir de Homs, uma testemunha assegurava numa comunicação via telefone ter visto cadáveres de crianças e partes de corpos. De acordo com este relato, famílias inteiras terão morrido sob os escombros de edifícios destruídos. A mesma testemunha acusa as autoridades de contaminar a água da cidade e assegura que forças leais ao regime impediram a movimentação de ambulâncias para transporte de feridos.

Do outro lado, a Sana, agência oficial síria, já desmentiu estas informações, atribuindo-as a uma estratégia do CNS para influenciar a decisão do Conselho de Segurança da ONU. Uma fonte citada pela agência garantia que os cadáveres mostrados pelas televisões seriam corpos de pessoas sequestradas e assassinadas por “grupos terroristas armados”. (RTP)

 

Por: Da Redação

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