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Melhor zaga do mundo brilha e coloca Brasil nas semifinais

Não teve choro na entrada do campo. Não teve choro no hino nacional. A emoção, as veias saltadas no canto à capela, essas foram a de sempre. Assim, sem lágrimas, apenas sorrisos e muita fibra, o Brasil venceu a Colômbia por 2 a 1 nesta sexta-feira em Fortaleza e se credenciou para enfrentar a Alemanha, terça, às 17h, em Belo Horizonte, por uma vaga na final da Copa do Mundo. Depois de duas edições caindo nas quartas, o Brasil está na última semana do torneio. Fará sete jogos. Faltam dois para o hexa.

Thiago Silva, o capitão emotivo, que diz não ter se importado em ter sua braçadeira questionada pelo medo de bater um dos pênaltis contra o Chile, foi o dono do pé que colocou a bola na rede e da voz para avisar que no Brasil quem manda é o dono da casa. Extravasou e mandou avisar a quem estivesse duvidando do poder do Brasil. “Aqui, não”.

O capitão, contudo, não poderá ajudar contra a Alemanha. Está suspenso. Levou seu segundo amarelo na Copa. Seu futuro parceiro de clube, sim.

David Luiz estará lá. O melhor jogador da Copa pelas estatísticas da Fifa, deve continuar assim. Fez de falta, aos 24 do segundo tempo. O segundo gol no torneio. O segundo com a camisa da seleção. A Colômbia, briosa, vendeu caro a derrota no final do jogo e diminuiu com James Rodríguez, de pênalti. Foi seu sexto gol na Copa, artilheiro do torneio.

Blitz e gol

Uma das marcas do Brasil da Copa das Confederações foi a blitz por um gol antes dos 10 minutos de jogos. Foi assim em três das cinco partidas da campanha campeão. E pela primeira neste Mundial essa tática foi repetida. O Brasil fez 1 a 0 com Thiago Silva. O capitão contestado, o capitão chorão, deu a resposta na bola. E com palavrão e tudo. “Aqui é Brasil, p*”. Seu gol, aos sete minutos de jogo, depois de aproveitar escanteio de Neymar deu o tom do que seriam os seguintes. Domínio completo do Brasil e uma Colômbia assustada.

Felipão decidiu dar fim à “avenida Daniel Alves”, batizada assim pelos torcedores brasileiros depois dos quatro primeiros jogos do camisa 2 nesta Copa do Mundo. Entrou Maicon e com ele uma consistência defensiva inédita até então.

O Brasil fez um primeiro tempo quase perfeito. Pecou por não ter no ataque ninguém capaz de concluir melhor. Nem Hulk, nem Neymar, nem Fred. A equipe de Felipão foi para o intervalo com 10 finalizações contra quatro da Colômbia. A ameaça a Julio Cesar foi quase nula nos 45 minutos iniciais.

Brasil pressionado

A Colômbia, que já havia feito história com suas quatro vitórias consecutivas e presença inédita nas quartas de final, mudou depois da passividade do primeiro tempo. José Pekerman colocou em campo o atacante Adrián Ramos no lugar de Victor Ibarbo.

Ainda que com boa postura defensiva, o Brasil se viu diante de uma das linhas ofensivas mais leves e dribladoras dessa Copa. A pressão originou um gol anulado por impedimento de Yepes aos 21 minutos. Três minutos depois, David Luiz marcou. A Colômbia seguiu em cima e num pênalti bem marcado, James Rodríguez marcou aos 34. Era tarde. Na força da torcida e na emoção de seus jogadores o Brasil se classificou para a semifinal. (AB)

 

Por: Da Redação

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