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Hoje: Seleção brasileira encara o Paraguai com ataque na berlinda

Neymar e Julio Cesar: provocações e brincadeiras durante treino da seleção brasileira na Argentina

 

Neymar e Julio Cesar: provocações e brincadeiras durante treino da seleção brasileira na Argentina

Gols. Parece óbvio, mas é isso que Mano Menezes espera da seleção brasileira contra o Paraguai, na tarde deste sábado, em Córdoba (o jogo começa 15h – horário de MS), pela segunda rodada da Copa América.

Um resultado que não seja a vitória criará pressão para a última rodada do Grupo B, contra o Equador (quarta-feira) – a chave está embolada, todos com um ponto, e um tropeço praticamente define que o Brasil não será o primeiro colocado e deixaria em risco até a classificação (passam os dois primeiros e, dependendo da combinação, até o terceiro).

Os últimos jogos obrigaram Mano a fazer o pedido óbvio aos seus jogadores – foram três gols em seis partidas, média ruim, de 0,5. É inferior, por exemplo, à da era Dunga, quando o Brasil marcou 1,8 gol por partida. Analisando os últimos três jogos, fica pior: um gol (0,33 de média), o de Fred no amistoso contra a Romênia. Antes, empate contra a Holanda, 0 a 0, e depois novo jogo sem gol, contra a Venezuela, na estreia na Copa América.

Depois do treinamento da tarde desta sexta-feira, no estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba, os jogadores de meio de campo e de ataque treinaram finalizações. Pato foi o mais eficiente, com Robinho e Neymar em desvantagem. Fred também concluiu com eficiência. Pela seleção, Robinho tem 27 gols (média de 0,31), Neymar tem três (0,48), Fred tem cinco (0,38) e Pato tem quatro (0,30).

“O time tem criado chances de gol, mas temos que caprichar um pouco mais na finalização. A postura do time no primeiro tempo contra a Venezuela agradou, depois caímos de produção. Os jogadores não podem ficar tão distantes”, disse Mano, que apesar de oficialmente adotar o mistério na escalação, disse em conversa informal que pretende dar mais uma chance para o time e para o esquema.

Insistência

Mudar de tática agora seria uma derrota pessoal para o técnico, que apostou em uma equipe com jogadores talentosos e ofensivos, um quarteto que poderia ser unanimidade no Brasil, se fizesse gols. Um dos argumentos do treinador para a produtividade baixa contra a Venezuela é que esta escalação só tinha sido usada uma vez, contra os EUA (vitória por 2 a 0) em agosto de 2010.

Depois, Ganso e Pato machucaram, Neymar ficou de castigo porque brigou com seu treinador no Santos e Robinho ganhou descanso.

Para o segundo tempo contra os paraguaios, Mano pode optar por Elano ou na vaga de Ramires, para ajudar Ganso na armação, ou até no lugar de Robinho, para o Brasil ganhar força no meio de campo. O técnico teme perder o setor para os paraguaios, que terão quatro marcadores por ali.

O técnico Gerardo Martino não poderá escalar Edgar Barreto e Jonathan Santana, que estão machucados. E se os brasileiros imaginam que os paraguaios vão sair para o jogo, o treinador deixa no ar o contrário. “Será nossa partida mais difícil, o Brasil tem talentos individuais que precisamos observar de perto e não dar espaço”, disse Martino. Pelo jeito, mas um time retrancado contra o Brasil. (IG)

FICHA TÉCNICA – BRASIL X PARAGUAI

Data: 9 de julho de 2011 (sábado)
Local: Estádio Mário Alberto Kempes, em Córdoba (Argentina)
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia)
Auxiliares: Humberto Clavijo (Colômbia) e Francisco Mondria (Chile)

Brasil: Julio Cesar, Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso; Robinho, Alexandre Pato e Neymar. Técnico: Mano Menezes

Paraguai: Villar; Paulo da Silva, Verón, Torres e Ortigoza; Riveros, Vera, Estigarribia e Valdez; Santa Cruz e Barrios. Técnico: Gerardo Martino.

 

Por: Da Redação