Na manhã desta sexta-feira (29), representantes do governo estadual e de sindicatos de servidores se reuniram para discutir o reajuste anual do funcionalismo público. Além do abono linear de R$ 200 a administração tucana apresentou novas propostas para evitar possíveis paralisações .
“Todos tem propostas oficiais do governo e entenderam as dificuldades que o país passa, política e economicamente. Dos 39 mil servidores que ainda esperavam um entendimento, acredito que até a próxima semana de 35 mil a 36 mil já aprovem o acordo”, revelou o titular da SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização), Carlos Alberto Assis (PSDB).
Além do abono linear de R$ 200 oferecidos no início das tratativas, o secretário revelou que o governo apresentou propostas. “Algumas categorias terão avanços nas tabelas (de remuneração) e políticas de valorização que vão além do reajuste”, pontuou Assis.
“Com muito diálogo e responsabilidade, conseguimos avançar em algumas questões, já que o abono de R$ 200 propostos inicialmente não supria as necessidades mínimas da tropa. Vamos lutar, também, para melhorar o salário dos sargentos, que também trabalha diuturnamente no combate ao crime”, afirmou o presidente da ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Edmar Soares da Silva.
No caso dos militares representados pela ACS, a entidade revelou que a proposta da administração tucana promete garantir a um soldado em início de carreira a remuneração equivalente a 20% do salário de um coronel da PM até 2018, hoje esse índice seria de 15,1%.
Carlos Alberto revelou ainda que todos os sindicatos que representam servidores da segurança pública estadual passaram a manhã reunidos com secretários de Estado.
Para soldados da PM o governo propôs um reajuste, ainda em 2016, de R$ 13,13%, passando dos atuais R$ 3.055,49 para R$ 3.456,79, a diferença, R$ 401, será composta pelo abono de R$ 200 e aumento de 1% na relação da remuneração com um coronel, no mês julho. O mesmo vale para os cabos da corporação.
Segundo a ACS, o aumento no índice dos salários de sargentos com relação ao coronel seria de 0,3% ao ano, chegando a 0,9% em 2018. Hoje, incluindo o abono, o aumento seria de pouco mais de 5%.
Já o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Giancarlo Miranda, revelou que a categoria ainda não sinalizou positivamente à proposta do governo, que inclui, além do abono um índice de 5% ainda em 2016 dentro de um plano de reestruturação da carreira. “Nós temos uma carta compromisso do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e queremos seu cumprimento. Estamos buscando avanços e abertos ao diálogo”, disse o sindicalista. (Midiamax)
Por: Da Redação
