Recém anunciado como novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli deixa o comando da pasta. Anúncio foi feito nesta terça-feira (30) após ter se reunido com Jair Bolsonaro e entregado uma carta de demissão ao presidente. Segundo a emissora CNN , o motivo da saída foi a negativa da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Mesmo sem ter tomado posse, Decotelli acumulou polêmicas em sua curta passagem pelo MEC. As principais foram as incoerências em seu currículo. As Universidades de Rosário (Argentina) e Wuppertal (Alemanha) negaram que o ex-ministro tivesse concluído, respectivamente, os programas de doutorado e pós-doutorado nas instituições.
A FGV também apontou inconsistências no currículo do recém-nomeado demitido ministro da Educação, Carlos Decotelli. A fundação aponta que Decotelli nunca foi pesquisador ou professor das escolas da instituição, como ele afirmava nas entrevistas e em seu currículo.
Bolsonaro quer que vida pública de candidatos ao MEC seja investigada
Após as polêmicas envolvendo o currículo de Carlos Alberto Decotelli , o presidente Jair Bolsonaro quer que a vida pública e a carreira dos candidatos ao comando do Ministério da Educação seja investigada. A informação foi dada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo , depois que Decotelli confirmou sua saída do governo.
No momento, o governo estaria analisando alguns nomes para o comando da pasta. São eles: Anderson Correia, atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica); Renato Feder, secretário de Educação do Paraná; Sérgio Sant’Anna, ex-assessor do MEC, Antonio Freitas, pré-reitor da FGV e Ilona Becskeházy, secretária de educação básica do MEC.
*Informações IG