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Cantora Whitney Houston morre aos 48 anos

 

Whitney Houston em fevereiro do ano passado (Foto: Getty Images)

A cantora norte-americana Whitney Houston morreu na noite deste sábado (11), aos 48 anos, em Los Angeles. De acordo com a rede de notícias CNN, a morte da cantora foi declarada às 21h55 (horário de Brasília), no Beverly Hilton Hotel.

A policia informou à KABC-TV que Whitney morreu em seu quarto, localizado no 4º andar do hotel. As causas da morte ainda não foram esclarecidas e não se sabe se estão ou não ligadas ao uso de drogas.

A polícia recebeu uma ligação de emergência de alguém da equipe da cantora e os agentes encontraram Houston caída no chão de seu quarto. Aparentemente as tentativas de ressuscitá-la não surtiram efeito.

“Não havia sinais óbvios de tentativa criminosa no local, que está sendo investigado pelo departamento de polícia de Beverly Hills”, afirmou Mark Rosen, porta-voz da polícia.

As reações de outras personalidades da música foram imediatas. No Twitter, Mariah Carey afirmou: “Estou de coração partido e em lágrimas pela morte de minha amiga, a incomparável Whitney Houston”. Rihanna escreveu “sem palavras, apenas lágrimas”, enquanto Katy Perry disse estar “devastada”.

Lenny Kravitz, também através de sua conta no Twitter, afirmou: “Whitney. Descanse em paz. Não haverá outra como você. Lenny”. Usher também deixou sua homenagem à cantora: “Descanse em paz Whitney Houston. Um verdadeiro ícone da nossa época. Foi cedo demais.”

No auge da carreira, a cantora foi considerada um dos maiores ícones da música pop. Do meio dos anos 1980 ao fim dos anos 1990, Whitney foi uma das artistas com mais discos vendidos. Seu sucesso a levou atuar no cinema em filmes de sucesso como “O Guarda-Costas”, com Kevin Costner, e “Falando de Amor”.

Mas, a partir da metade dos anos 1990, Houston tornou-se mais um caso de celebridades que chegaram à beira da falência por causa das drogas. A venda dos discos despencou e os hits pararam de tocar nas rádios, uma vez que sua imagem serena foi abalada por um comportamento alterado e aparições públicas bizarras.

Ela confessou publicamente ser usuária de cocaína, maconha e medicamentos controlados. Sua voz cristalina passou a ficar rouca e áspera, não atingir as notas altas que consegui no auge de sua carreira.

“O maior demônio sou eu mesma. Eu sou ao mesmo tempo a minha melhor amiga e o meu pior inimigo” disse uma vez a Diane Sawyer, âncora da rede ABC.

Foi uma decadência trágica da superstar que foi uma das que mais vendeu discos na história da música-pop, com mais de 170 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo.

Whitney Houston era filha da cantora gospel Cissy Houston, prima da diva pop dos anos 1960, Dionne Warwick, e afilhada de Aretha Franklin.

Whitney começou a cantar em igreja, ainda quando criança. Na adolescência, ela se apresentou com Chaka Khan, Jermaine Jackson e outros. O primeiro álbum da cantora, chamado “Whitney Houston”, foi lançado em 1985, vendeu milhões de cópias e gerou uma sucessão de hits.

Com o single “Saving All My Love for You”, Whitney Houston conquistou o seu primeiro Grammy, por melhor vocal pop feminino. “How Will I Know”, “You Give Good Love” e “The Greatest Love of All” também alcaçaram o topo das paradas.

Whitney conseguiu voltar ao topo das paradas em 2009, quando de novo foi número um em vendas nos EUA com seu último álbum “I Look to You”, o primeiro em sete anos, período no qual sua imagem foi atingida devido a sua dependência de drogas, álcool e às constantes polêmicas com seu marido, o também cantor Bobby Brown.

O casal, que se divorciou em 2007, estrelou um reality show, “Being Bobby Brown”, que falava de seu casamento. Os dois tiveram uma filha, Bobbi Kristina.

Brown foi preso em Atlanta, em 1993, por atentado ao pudor, e por agressão em 1995. Também foi preso por dirigir bêbado em 1996 e por bater em Houston em 2003. (com informações da AP e EFE)

 

Por: Da Redação