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Aliados de Lula veem chances de aprovar PEC com prazo de 2 anos

Reunião do Conselho Político de Transição na sede da Gabinete de Transição de Governo, no CCBB, em Brasília.

Integrantes do grupo de transição avaliam que há mais chances de aprovar a PEC que viabiliza o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família pelo governo eleito, de R$ 600 com prazo de 2 anos fora do teto fiscal – o que duraria, pelo menos, metade do mandato do novo governo.

A ideia inicial do governo eleito era garantir Auxílio Brasil permanentemente livre da regra fiscal.

Diante das resistências, a equipe de Lula-Alckmin admitiu outra versão que restringe o furo no teto para o pagamento do benefício a 4 anos, portanto, até o fim do governo.

No entanto, o texto não andou mesmo assim.

Agora, há avaliação de que uma proposta de meio termo reúne mais consensos.

“Se um ano é pouco, quatro era demais, então vamos com dois anos”, afirmou um presidente de partido que faz parte da base de apoio ao novo governo.

O Congresso tem dado sinais claros ao governo eleito de que não irá aprovar o texto inicialmente apresentado, no formato de minuta.

Enquanto a ideia do governo é de PEC de no mínimo R$ 175 bilhões; textos alternativos propostos por senadores preveem menos da metade de espaço fiscal.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice presidente eleito Geraldo Alckmin têm reunião nesta segunda-feira (28) no gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

O primeiro relatório do governo de transição com diagnóstico do atual cenário das políticas públicas do país deve ser entregue nesta semana.

*CNN Brasil / Foto: Agência Brasil

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