O ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza, acusado de matar sua ex-amante Eliza Samudio, chegou às 9h37 ao auditório da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta terça-feira (28) para prestar esclarecimentos sobre um suposto esquema de extorsão. Conforme denúncia da noiva de Bruno, Ingrid Calheiros, a juíza Maria José Starling, o advogado Robson Pinheiro e um policial de nome Leandro estariam envolvidos na venda de habeas corpus a favor de Bruno, no valor de R$ 1,5 milhão.
Sério e com uniforme vermelho da Superintendência de Administração Penitenciária (Suapi), Bruno não está algemado. Durante introdução sobre a audiência, Bruno chorou em silêncio. Com os cabelos maiores, o ex-goleiro do Flamengo mantém uma aliança dourada no dedo anular da mão direita.
Além de Bruno, irão depor o advogado do atleta, Cláudio Dalledone, e o advogado de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, Patrick Berriel. A noiva de Bruno, Ingrid, que já depôs no dia 10 de junho a deputados estaduais, também deve prestar mais esclarecimentos sobre o caso.
O comparecimento de Bruno à assembleia foi requerido pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado estadual Durval Ângelo (PT). Também participam da audiência os deputados Sargento Rodrigues (PDT), Rogério Correia (PT), Maria Tereza Lara (PT), Célio Moreira (PSDB) e Délio Malheiros (PV).
A audiência pública com o ex-goleiro do Flamengo é realizada em um auditório com capacidade para 80 pessoas. Na entrada do local, foi instalada uma porta com detector de metal e quem acompanha a reunião teve pertences revistados. (IG)
Por: Da Redação