No Brasil estima-se que cinco mulheres são espancadas a cada 2 minutos; o parceiro (marido, namorado ou ex) é o responsável por mais de 80% dos casos relatados, segundo a pesquisa Mulheres Brasileiras nos Espaços Públicos e Privado (FPA/Sesc,2010).
O silêncio, porém, também não é apontado com um caminho seguro: para 92%, quando as agressões contra a esposa/companheira ocorrem com frequência, podem terminar em assassinato.
O medo da denúncia também mostrou bastante presente: 85% dos casos em que as mulheres denunciam seus parceiros correm mais riscos de serem assassinadas. A metade da população considera que a forma como a justiça pune não reduz a violência contra a mulher.
No mês em que a Lei Maria da Penha completa sete anos de vigência, uma pesquisa de opinião inédita, realizada pela data popular e Instituto Patrícia Galvão, revelou significativa preocupação da sociedade com a violência doméstica e os assassinatos de mulheres pelos parceiros ou ex-parceiros no Brasil.
Apesar dos dados alarmantes, contamos com uma parceria entre os poderes Executivos e Judiciários. Nesse sentido, as varas e juizados especializados em violência doméstica podem e devem aplicar outras legislações de amparo como o Estatuto da criança e do adolescente e o Estatuto do idoso.
Além de preservar e respeitar a Lei Maria da Penha, a violência contra as mulheres pode ser contida se houver uma maior conscientização dos homens com relação aos seus direitos matrimoniais e isso evidentemente passa pela educação. Ninguém é dono de ninguém. E a época da escravidão, “Graças a Deus” fez parte do passado.
Portanto, para manter e melhorar um relacionamento é essencial que o casal supere os problemas juntos, fortalecendo a união, construindo confiança e respeito. A saber, qualquer relacionamento duradouro baseia-se em paciência e diálogo.
Por: Rachel Vasconcelos