Corumbá

Empresário aponta Moinho como modelo de transformação

Paulo Madson aponta sede do Moinho no Porto Geral como marco para a revitalização da área portuária (Foto: Assessoria Moinho)

 

Paulo Madson aponta sede do Moinho como marco para a revitalização da área portuária (Foto: Assessoria Moinho)

Com doze anos de atendimento a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade da região de fronteira, o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano deu posse em março ao seu novo presidente, Paulo Madson de Souza Barbosa, empresário de 40 anos. Ele já pertencia ao Conselho do Moinho e aceitou a missão por entender que pode ser muito útil como especialista em marketing, ex-militar e ex-integrante do Sebrae. “E também como gratidão pelo muito que fizeram ao meu filho, Alisson, que estudou no Moinho durante oito anos e saiu agora para fazer curso técnico no Sebrae”, destacou.

Para Madson, o Moinho vive agora um novo ciclo, em busca da autossuficiência e da profissionalização, após se tornar um dos projetos sociais e educacionais mais respeitados em Mato Grosso do Sul. “O Moinho é uma marca muito forte, modelo de transformação, inclusive em nível estadual, e vai ter outras ramificações, com uma nova visão, partindo do projeto social para a capacitação de profissionais”, acentuou. “Trata-se de uma boa referência de crianças muito bem instruídas, porque aqui existem limites e disciplina, e a criança gosta disso, porque sabe que alguém está prestando atenção e cuidando dela”, acrescentou.

Com passagem pelo Conselho Tutelar de Corumbá, Paulo Madson faz um apelo para que todos “abracem o Moinho” e apóiem o projeto não só com recursos financeiros, mas por meio de trabalhos voluntários. “Quem tem algum dom pode se sentir bem em ajudar o próximo e ter uma referência, uma troca de experiências e conhecimentos”, afirmou.

Eventos com cobrança de ingressos passam a fazer parte deste novo momento, segundo Madson, tomando como base o espetáculo Moinho in Concert 2015, que voltou a ser organizado na sede do instituto no Porto Geral em duas noites. “Utilizamos estrutura própria e as pessoas não deixaram de vir, foi um sucesso, e neste ano o formato deve ser repetido”, destacou.

A crise forçou a direção do Moinho a efetuar cortes de custos e despesas e reduzir o número de beneficiários, que agora somam 250 estudantes nos dois turnos. “O importante é que a qualidade não vai cair, são frutos que foram plantados há doze anos e estão aí para alimentar novas gerações”, ressaltou. “Márcia Rolon e Ângelo Rabelo (fundadores do Moinho) fizeram um trabalho de base muito bem executado para que esta marca pudesse estar solidificada agora”, acrescentou.

Programa Proteger é Preciso alerta comunidade

Madson destacou o recente lançamento do programa “Proteger é Preciso”, uma parceria do Moinho com a Vale e Fundação Vale, ferramenta de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes na região de fronteira. Entende que essa luta foi iniciada quando o Moinho estabeleceu sua sede no bairro portuário do Beira Rio, elevou a auto-estima e a segurança de famílias da região, derrubou os índices de violência e ajudou a revitalizar uma área marcada pela vulnerabilidade social. “O programa Proteger é Preciso é importante porque as crianças têm de aprender desde cedo o que significa o assunto da exploração sexual de crianças e adolescentes, ouvir professores capacitados sobre o tema”, finalizou. Enfim, nada se faz sem uma boa orientação, prevenção e educação, e nesse aspecto o Moinho é especialista. (Assessoria Moinho Cultural)

 

Por: Da Redação