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Senador Moka se encanta com produção agrícola de assentados de Sidrolândia

 

O senador Waldemir Moka (PMDB) encantou-se com a produção de leite, frutas e hortaliças das famílias do Assentamento Eldorado, localizado no município de Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande. Moka visitou a região na última sexta-feira (7), acompanhado do presidente da Federação da Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul (FAF), Paulo César Farias, onde passou o dia.

De acordo com o senador, os pequenos agricultores estão dando demonstração de que é possível produzir, mesmo com pouco incentivo e apoio dos governos, especialmente quanto à oferta de crédito subsidiado. “Com muito pouco, eles estão produzindo quantidade razoável de produtos. A gente percebe que eles têm interesse em produzir bem mais. Falta incentivo mais direto dos governos”, declarou.

Moka assumiu o compromisso de apresentar um programa de apoio aos agricultores familiares da região, onde há 28 assentamentos com cerca de 5.400 famílias. “Pedi dois meses para apresentar algo concreto. Mas, claro, dependemos do que os governos federal e estadual vão nos oferecer para que possamos dar condições mais adequadas para que eles possam produzir mais”, afirmou.

O senador ouviu apelos dos agricultores para recuperação das estradas vicinais que ligam os lotes às rodovias que dão acesso a cidades como Sidrolândia, Dourados, Maracaju, entre outras. “As famílias produzem, mas têm dificuldades para escoar o que produzem. Estradas em melhores condições são essenciais”, afirmou Moka, durante almoço em uma propriedade do assentamento, cujos alimentos do prato foram produzidos no próprio local.

Em conversa com as famílias, o senador lembrou que a atual legislação pune o agricultor que pretende expandir sua produção. Moka explicou que, de acordo com a lei, o proprietário de área oriunda da reforma agrária não pode contratar mão-de-obra para ajudar na produção. “É um dos requisitos da lei. Mas isso impede também o assentado de expandir a área plantada, até porque as famílias hoje não são tão numerosas como antigamente”, observa.

Outro ponto que atrapalha o desenvolvimento econômico das famílias assentadas, segundo Moka, é o limite de renda bruta anual, de R$ 360 mil. O senador explica que o assentado que ultrapassar esse limite deixa de ser considerado “agricultor familiar”, o que dificulta o acesso a crédito mais barato, entre outros benefícios.

Também participaram das atividades e da visita a famílias de assentados o prefeito de Sidrolândia, Ari Basso, o deputado federal Carlos Marun, odiretor-presidente da Agraer (Agência de Desenvolvimento e Extensão Rural), Enelvo Felini, secretários municipais e vereadores do município.

 

Por: Da Redação